Desempenho de frangos de corte alimentados com dois níveis de vitamina D e alojados sobre dois tipos de cama.
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Araguaína |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical - PPGCat
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/3743 |
Resumo: | Dois experimentos foram realizados com o objetivo de avaliar o desempenho, qualidade de carne e a incidência de lesões de pododermatite e comportamento de frangos de corte alimentados com níveis de vitamina D3 criados sobre dois tipos de cama. Nos experimentos I e II, foram utilizados 160 pintos de corte, de um dia de idade, machos, da linhagem Cobb 500®. Aos oito dias de idade, as aves foram homogeneizadas e os tratamentos distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), em arranjo fatorial 2x2, dois níveis de vitamina D3 (100 % e 200% da exigência de Rostagno et al.(2017)) e dois tipos de cama (maravalha e palha de arroz), com quatro tratamentos (100 % da exigência de vitamina D e cama de maravalha, 200% da exigência de vitamina D e cama demaravalha, 100 % da exigência de vitamina D e cama de palha dearroz200 % da exigência de vitamina D e cama de palha de arroz. ) e cinco repetições com 24 Kg/m2. No experimento I foram avaliados o consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar, rendimento de carcaça, rendimentos de cortes nobres (coxa, sobrecoxa e peito), pesos relativos das vísceras comestíveis (coração, fígado e moela), órgãos imunes (Bursa de Fabrícius e Baço), peso e o comprimento do intestino delgado, gordura abdominal, coloração da carne do peito (L* = luminosidade, a* = vermelho, b* = amarelo), pH, perda de peso por descongelamento, perda de peso por cocção e força de cisalhamento. No experimento II, foram avaliadas as temperaturas superficiais máximas, mínimas e a amplitude térmica do coxim plantar dos pés, os valores de umidade, pH e temperatura da cama, avaliação comportamental aos 35 e 41 e o escore visual do coxim plantar dos pés aos 42 dias de idade. No experimento I observou-se que os níveis de vitamina e os tipos de cama não influenciaram (P>0,05) o consumo de ração, conversão alimentar e o peso corporal. O ganho de peso não foi influenciado (P>0,05) pela vitamina, porém houve efeito da cama (P<0.0263). Houve interação entre a vitamina e cama para o (P <0.0143) consumo de ração e o ganho de peso (P< 0.0027). Os níveis de vitamina D e os tipos de cama não afetaram os rendimentos de carcaça, peito, coxa e sobrecoxa, pesos relativos das vísceras comestíveis, órgãos imunes, peso e comprimento do intestino delgado. Houve interação dos níveis de vitamina D3 e os tipos de cama para a luminosidade (p>0.0292). Observou-se que os níveis de vitamina D e os tipos de cama, não influenciaram (p>0,05) teor de vermelho (a*), teor de amarelo (b*) e pH. No experimento II, a temperatura mínima e a amplitude térmica não foram influenciadas pelos níveis de vitamina D3 e os tipos de camas. Houve interação entre os níveis de vitamina D3 e os tipos de cama para a temperatura máxima e pH. A umidade foi influenciada pelos níveis de vitamina D3 e pelos materiais utilizados como cama. O pH foi influenciado pelos materiais de camas. As temperaturas das camas não sofreram influencia pelos níveis de vitamina D3 e materiais de cama. Os diferentes níveis de vitamina D3 e os tipos de cama influenciaram o escore visual do coxim plantar, escores comportamentais comendo, bebendo, investigando pena, parado e ofegante. Conclui-se que o nível de 200% de vitamina D3 e cama de maravalha proporcionaram os melhores desempenhos para frangos de corte e que a termografia, avaliação visual foram eficientes para evidenciar que a pododermatite estava em fase inicial. |