Densidade de aves e tipos de cama na criação de frangos de corte no ecótono Amazônia Cerrado: Desempenho e uso da termografia na identificação de pododermatite
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Araguaína |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical - PPGCat
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1487 |
Resumo: | Dois experimentos foram realizados com o objetivo de avaliar o desempenho, a qualidade de carne e a incidência de lesões de pododermatite em frangos de corte, criados sobre dois tipos de cama e duas densidades. No experimento I e II, foram utilizados 216 pintos de corte, mistos, de um dia de idade, da linhagem Cobb 500®, com peso inicial médio de 54 g ± 3,37 g, distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), em arranjo fatorial 2x2, dois tipos de cama (maravalha e palha de arroz) e duas densidades (24 e 30 kg/m2), com quatro tratamentos (palha de arroz e 24 kg/m2, palha de arroz e 30 kg/m2, maravalha e 24 kg/m2 e maravalha e 30 kg/m2) e seis repetições. No experimento I, foram avaliados o consumo de ração, o ganho de peso, a conversão alimentar, o rendimento de carcaça, os rendimentos de cortes nobres, o peso relativo das vísceras comestíveis, os órgãos imunes, o peso e o comprimento do intestino delgado, a gordura abdominal, os parâmetros sanguíneos, as proteínas totais e albumina, a coloração da carne do peito, perda de peso por descongelamento, perda de peso por cocção, o pH e a força de cisalhamento. No experimento II, foram avaliados os valores de pH, umidade e temperatura da cama, as temperaturas superficiais máximas, mínimas e a amplitude térmica do coxim plantar dos pés, de frangos de corte dos 28 aos 42 dias de idade e o escore visual do coxim plantar dos pés aos 42 dias. Observou-se que no experimento I, os tipos de cama não influenciaram o consumo de ração, o ganho de peso e o peso corporal. Havendo efeito sobre a conversão alimentar. As diferentes densidades influenciaram o consumo de ração e o ganho de peso, sem efeito para a conversão alimentar e o peso corporal. Houve interação entre os tipos de cama e as densidades para o consumo de ração, o ganho de peso, a conversão alimentar e o peso corporal aos 42 dias de idade. Os tipos de cama e as densidades não afetaram os rendimentos de carcaça, coxa e sobrecoxa, no entanto, houve efeito da densidade para o rendimento de peito. Os pesos relativos das vísceras comestíveis, os órgãos imunes, o peso e o comprimento do intestino delgado, a qualidade da carne e os parâmetros sanguíneos não foram influenciados pelos tratamentos, porém, o tipo de cama, influenciou a gordura abdominal e a enzima aspartato aminotransferase (AST). No experimento II, observou-se que não houve interação entre os tipos de cama e as diferentes densidades, para as temperaturas máxima, mínima e para a amplitude térmica. No entanto, a temperatura mínima e a amplitude térmica, foram influenciadas pelos tipos de cama e pelas densidades, sem efeito sobre a temperatura máxima. As densidades e os tipos de cama não influenciaram os valores de pH, umidade, temperatura da cama e o escore visual do coxim plantar de frangos de corte abatidos aos 42 dias de idade. Conclui-se que a cama de maravalha e a densidade de 24 kg/m², apresentaram os melhores resultados de desempenho para frangos de corte de um aos 42 dias de idade e que a termografia foi eficiente para evidenciar que os frangos de corte criados sobre a cama de palha de arroz e a densidade de 30 kg/m², apresentaram menores temperaturas mínima no coxim plantar, indicando indícios de lesões de pododermatite dos 28 aos 42 dias de idade. |