Alfabetização cartografica e metodologias ativas no contexto do ensino remoto
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGG
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/3766 |
Resumo: | Para pensar sobre qualquer processo educativo na contemporaneidade brasileira é necessário ponderar sobre a adoção de medidas emergenciais demandadas pela pandemia de Sars-CoV2 e o distanciamento social aplicados no Brasil. Houveram mudanças preocupantes e todo o desenvolvimento do país está sendo afetado e, na educação, a forma de funcionamento que as escolas assumiram foi a oferta de ensino na modalidade remota. Considerando como foi estabelecida a maioria das continuidades escolares no país através do Ensino Remoto Emergencial é essencial pensar o desenvolvimento de temas que exigem atenção nos anos iniciais do Ensino Fundamental, permitindo um desenvolvimento gradual e sequencial para ser efetivo ao longo da vida estudantil do discente. Este trabalho buscou identificar se a alfabetização cartográfica está sendo desenvolvida pelos professores nos anos iniciais do ensino fundamental nas aulas de educação geográfica no contexto do ensino remoto no Estado do Tocantins durante o ano de 2021. O caminho de pesquisa foi iniciado pela exploração de livros, artigos científicos, e outros documentos indiretos e, também, a análise qualitativa e quantitativa de documentação direta elaborados a partir da aplicação de questionários ao grupo populacional estudado. A partir das discussões teóricas e das análises das falas dos professores participantes desta pesquisa, pôde-se considerar que a adoção do Ensino Remoto Emergencial (ERE) deve ser compreendida em sua transitoriedade, ou seja, deve ser contextualizado na sua relação com o caráter temporário da crise pandêmica. Assim, o ERE exigiu esforço dos profissionais em adotar ferramentas que, muitas vezes, não faziam parte do seu cotidiano laboral e, a partir de suas práticas, os recursos e as experiências dos professores revelam tanto as potencialidades do uso de ferramentas digitais, como também os obstáculos para o desenvolvimento educacional. Durante a prática do ERE, segundo os dados coletados, não houve a efetiva atuação por parte de alguns professores que em sala presencial trabalhavam a cartografia, mas com o ensino remoto deixaram de trabalhar seus conceitos. Isso pode mostrar a barreira existente na adoção das tecnologias para explorar um tema que, muitas vezes, está condicionado pelos docentes à prática em sala de aula, com mapas, cartas, ferramentas de medição, desenho, entre outros. As Metodologias Ativas poderiam contornar algumas dificuldades enfrentadas nesse contexto pandêmico, porém demandam prática tanto do professor em conduzir a experiência, quanto dos discentes que necessitam de estrutura material para consolidar seu desenvolvimento educacional proposto nestas metodologias. Porém, o que se observou é que muitas das estratégias que os professores adotaram foram baseadas em aulas expositivas, o que remonta à possibilidade de que o planejamento foi sistematicamente transferido do modelo presencial tradicional para o modelo remoto. Não houve, assim, uma reflexão sobre as formas de transição de um modelo para outro no ato de planejar as aulas. |