VULNERABILIDADE E DEMOGRAFIA: elementos de resiliência na população indígena Karajá-Xambioá, Santa Fé do Araguaia, TO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: PEREIRA, Bruno Lopes
Orientador(a): FERREIRA, Gecilane
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Araguaína
Programa de Pós-Graduação: PPGDIRE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/7052
Resumo: Nesta pesquisa exploramos os aspectos socioambientais, socioeconômicos e culturais de uma aldeia indígena no interior da Amazônia Legal. A discussão parte de estudos históricodocumental e de uma abordagem etnográfica na aldeia Karajá-Xambioá, no norte do Tocantins. A princípio foi realizado um levantamento do histórico recente da comunidade. Buscamos identificar aqueles elementos que caracterizam a resiliência entre populações historicamente vulneráveis, a partir de sua capacidade adaptativa, observada nas práticas e nos usos que integram o cotidiano dos indígenas que vivem entre o rural e o urbano no Tocantins. Para além do enfoque no vasto leque de u associadas a história dos indígenas desde a colonização, debruçamos essa pesquisa sobre outra face do conceito de vulnerabilidade, a capacidade adaptativa e de resiliência. Para tal, este trabalho converge uma discussão acerca do termo resiliência dentro das ciências sociais; dos usos e das práticas realizadas nas astúcias do cotidiano à luz do filósofo e historiador Michel de Certeau como respostas dos indivíduos às imposições do sistema vigente. A capacidade adaptativa mostra-se elemento chave na adaptação ao ambiente social da urbanização, demanda também modos de vida que permeiam a resiliência. Esta pesquisa contou com apoio financeiro da CAPES através do programa de demanda social 001.