De volta de Siracusa e os escândalos da filosofia(no direito): linguagem em Martin Heidegger, Thomas Hobbes e Giorgio Agamben

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Zanin, Fabrício Carlos
Orientador(a): Morais, José Luiz Bolzan de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
São Leopoldo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Direito
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/3154
Resumo: O tema da presente investigação é o âmbito de linguagem no qual se dá a relação entre metafísica e poder político ou entre filosofia e ciências (direito). Seu contexto é o da crise da modernidade e da teoria contratualista de Hobbes, o qual, quando passa pelo Dasein questionador, funciona como preparação de um salto para outros começos pós-modernos de uma nova filosofia prática, cujas bases estão no ser-no-mundo-com-outros de Heidegger e na ontologia da potência de Agamben. Visa-se enfrentar os escândalos da filosofia (no direito) e a função de parâmetro definidor, organizativo e legitimador do seu fundamento, que se reflete no poder, na ciência e no direito. Tem-se como objetivo geral “voltar de Siracusa” e pensar, através do método fenomenológico hermenêutico e da função crítica do filósofo do direito, os escândalos da filosofia (no direito). Conclui-se que, desde o fio condutor da linguagem, Agamben situa-se numa posição “intermediária” entre os extremos de Heidegger (filosofia, nível ontológico) e Hobbes;