Organismo e individualidade biológica: origens, causas e implicações ecológicas
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ecótonos - PPGEE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/2024 |
Resumo: | A espécie é a unidade básica para maior parte das pesquisas em biologia. Contudo, esse conceito abriga uma ideia tipológica, onde as variações intraespecíficas são irrelevantes. Em contrapartida, uma perspectiva reducionista, nas áreas da genética, biologia celular e molecular, vem ganhando proeminencia, principalmente pelos avanços empreendidos no campo da medicina. No entanto, essa abordagem confere importância muito limitada do organismo e dos fenômenos biológicos. Por conseguinte, muitos autores advogam que adotar o organismo biológico no cerne das teorias biológicas, traria uma abordagem mais fiel e completa do mundo natural. O organismo biológico constitui uma unidade integrada e coesa capaz de se reproduzir, que funciona com base em uma estrutura genética, realizando troca de matéria, energia e informação com o meio. Uma de suas características fundamentais é que eles possuem a individualidade (unicidade) como atributo biológico. As causas que geradoras da individualidade são várias, no entanto, a estrutura genética, o aprendizado e a volição são algumas das causas mais relevantes. Embora essas causas não sejam reconhecidas em todos os táxons, a estrutura genética é a causa de individualidade mais abrangente e engloba todos os seres vivos, ao passo que a aprendizagem e a volição estão reconhecidas apenas em animais. Considerar o organismo individual, bem como as variações intraespecíficas, é importante e gera consequências significativas na dinâmica ecológica, tanto na esfera populacinal, quanto na comunitária e ecossistêmica. Contudo, essa noção parece não ter sido bem absorvida pelos ecólogos, haja vista que duas das principais teorias no âmbito das comunidades, a de nicho ecológico e a teoria neutra da biodiversidade, não levam em consideração as variações individuais. O presente estudo apresenta uma análise teórico-filosófica sobre as causas da individualidade biológica, reconhecendo que se trata de um fenômeno universal e significativo, e, portanto relevante, para o avanço da ciência ecológica. |