Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Furtuoso, Luiza Miranda
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Orientador(a): |
Fortes, Ronaldo Vielmi
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Banca de defesa: |
Arbia, Alexandre Aranha
,
Vecchia, Marcelo Dalla
,
Sartori, Vitor Bartoletti
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Serviço Social
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Departamento: |
Faculdade de Serviço Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17156
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo efetuar o rastreamento e a exposição das determinações gerais acerca do processo formativo da individualidade na ontologia de György Lukács. Cabe, articulado com o objetivo geral, examinar as contribuições do filósofo húngaro a respeito do processo de individuação, centrando-se na relação entre indivíduo e gênero humano, principalmente a partir de sua obra mais tardia, Para uma ontologia do ser social. Integram o itinerário de pesquisa, junto da fonte primária, demais obras de maturidade do filósofo húngaro e textos de comentadores, que são referidos para enriquecer o tratamento a ser realizado. Para a execução da pesquisa, utiliza-se a análise imanente como procedimento investigativo das dimensões da gênese, da estrutura e da função das obras e textos, o que permite desvelar crítica e analiticamente a realidade apreendida pelo autor, com seus êxitos e insuficiências. Entendese que este trabalho supre uma lacuna no interior dos ainda escassos estudos sobre a obra lukacsiana, bem como na forma com a qual ela é muitas vezes apreendida. Além disso, analisar o problema da individualidade a partir das fundamentações desse autor é de suma importância para que sejam compreendidas de modo mais acurado as contradições postas no processo de desenvolvimento do ser social e os dilemas contemporâneos. A contribuição de Lukács é, nesse sentido, bastante original, tanto no interior do marxismo quanto frente ao que predomina hoje no pensamento contemporâneo. Ele contrapõe as aporias do idealismo e do mecanicismo, denota suas carências e auxilia na compreensão da função social dessas posições. Sustenta-se, ainda, que o exame do problema da individualidade é incontornável para que seja realizada a crítica da sociabilidade atual e para o apontamento dos caminhos para a sua superação. |