Sustentabilidade e relações intergeracionais: m estudo de caso da relação de duas tecnologias sociais educacionais na Escola Municipal de Tempo Integral Vinícius de Moraes em Palmas -TO
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/6833 |
Resumo: | As questões e as preocupações ambientais remontam há quase cinco décadas, quando as relações entre o homem e a natureza passaram a ser observadas de modo interativo e indissociável. A partir da década de 1990, com a RIO ECO - Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e a aprovação da Política Nacional de Meio Ambiente e de Educação Ambiental, a sustentabilidade finalmente se inseriu nas discussões mundiais e nacionais. Inserido no âmbito de programa de pós-graduação em educação da UFT, o objetivo deste estudo de caso é compreender o processo educativo entre a Tecnologia Social Ecoponto na Escola e a UMA/UFT na Escola Municipal de Tempo Integral Vinícius de Moraes, utilizando as percepções dos acadêmicos da Universidade da Maturidade – UMA/UFT, polo de Palmas. Por meio da Tecnologia Social Ecoponto na Escola, desenvolveu-se, calcada na fenomenologia, uma pesquisa descritiva de cunho qualitativo. As atividades contaram com a participação de 3 estagiários da Universidade Católica, 6 idosos da Universidade da Maturidade, 2 professoras regentes da Unidade Escola Vinícius de Moraes e 60 crianças com faixa etária de 9 a 11 anos da mesma Unidade escolar e uma pesquisadora externa com formação em Engenharia Ambiental. Conferimos uma inclusão dos velhos ao valorizar a sua experiência de vida. Entre as atividades que foram propostas nos encontros, foram realizadas: Implantação de uma horta na escola, atividades lúdicas sobre os elementos da natureza, ciclo da água, contação de história voltada à sustentabilidade, musicalidade e reciclagem, ministração da disciplina sustentabilidade para todas as idades, realizada na UMA/UFT. Essa interação diminui o isolamento social ao qual muitos velhos são submetidos. Ao propor a intergeracionalidade como ponto focal, estimulou-se a (con)vivência entre velhos e crianças. Os resultados apontaram que as práticas intergeracionais são favoráveis ao desenvolvimento infantil e promovem a socialização das pessoas mais velhas. A convivência e as atividades realizadas em conjunto também auxiliaram na quebra de estereótipos em relação à velhice e aproximaram as gerações. Tem sido bastante positivo, com relatos de maior convivência e interação entre as gerações, além de mudanças no comportamento e na forma de pensar dos envolvidos os processos educativos compartilhados, com maior comprometimento e engajamento na coleta seletiva de resíduos sólidos nas escolas, além de mudanças significativas com hábitos mais sustentáveis. Esperamos com essa pesquisa avançar no debate e na propositura de ação em educação intergeracional com foco na sustentabilidade, não só no Tocantins, mas no país como o todo. |