A Educação Intergeracional como Tecnologia Social: uma vivência no âmbito da Universidade da Maturidade - UFT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Costa, Samara Queiroga Borges Gomes da
Orientador(a): Osório, Neila Barbosa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/536
Resumo: A expectativa de vida dos seres humanos vem aumentando na maioria dos países e há a preocupação das sociedades em solucionar desafios associados a este fato. Neste contexto está a escola, que possui a atribuição de formar cidadãos capazes de compreender a diversidade em que estão inseridos na esfera social e a relevância do respeito às diversas gerações, em consonância com as suas especificidades, tendo como base as mudanças sociais e culturais que vão se alterando no decorrer dos anos. Diante disto, questiona-se: como possibilitar a interação entre gerações, em âmbito escolar, visando à inclusão social, durante o processo de aprendizagem até o desenvolvimento das crianças, com internalização do conceito de envelhecimento? Tendo em vista esse questionamento, buscou-se evidenciar, no âmbito da Educação Básica, o papel da Educação Intergeracional como Tecnologia Social e sua função como instrumento no desenvolvimento de ações pedagógicas que integrem gerações e possibilitem o desenvolvimento de sujeitos compromissados com a transformação da sociedade, com base, principalmente, nos teóricos: Pesce (2013), Andery (2012), Santos (2010), Kuhn (2000), Chizzotti (2006), Rezende (1990), Merleau-Ponty (2001); Vygostky (1999), Beauvoir (1976), Groisman (1999), Rego (1995), Strauss e Howe (1992), McCrindle (2009), Lombardia (2008), Debert (2006); Lèvy (1999), Sassaki (1997), Valadão et al (2014), Carvalho (1997), De Paulo (2004). A utilização da Educação Intergeracional como Tecnologia Social, possibilita transformações nas quais as crianças possam compreender que o indivíduo mais velho não possui um papel secundário na sociedade. Ensinar as especificidades das gerações, por meio de atividades intergeracionais desenvolvidas de forma interdisciplinar e transdisciplinar, durante o processo de aprendizagem das crianças, possibilita a estas um desenvolvimento que gera transformação e, formação de indivíduos com a compreensão da heterogeneidade da sociedade em que estão imersos, além de possibilitar a compreensão de que o respeito ao outro pode reduzir os conflitos intergeracionais.