O pensamento dos povos ameríndios e o ensino de filosofia para crianças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Adriane Caldas dos
Orientador(a): Amaral, Roberto Antônio Penedo do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/7133
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo compreender a visão que as crianças apresentam em relação aos povos da floresta, da sua cultura e dos conhecimentos por eles produzidos como conteúdo da disciplina de Filosofia para o Ensino Fundamental. A sequência didática foi o instrumento utilizado para captar as impressões dos estudantes a respeito do pensamento ameríndio enquanto conteúdo, pois a intenção da pesquisa é de tornar conhecida a cultura desses povos, mediado pelas obras de autores e autoras ameríndios. Dessa forma os estudantes poderiam ter contato com os conhecimentos sobre os saberes dos povos da floresta e suas características, como a oralidade, o respeito pelos mais velhos, o conhecimento vindo das palavras dos espíritos e pela relação intríseca entre humano, não humano e a natureza. Os povos tradicionais têm uma riqueza de conhecimento, com a qual ainda não temos acesso devido à sua oralidade. Para acessá-lo devemos “traduzi-lo” para a escrita. O livro para a cultura ocidental tem o mesmo grau de importância quanto as palavras para as sociedades orais. Sem esses instrumentos de registro cultural, não seria possível a preservação dos saberes. Nesse sentido, estudar os autores ameríndios é tornar conhecido o aprendizado por meio da oralidade.