O pensamento dos povos ameríndios e o ensino de filosofia para crianças
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/7133 |
Resumo: | A presente dissertação tem como objetivo compreender a visão que as crianças apresentam em relação aos povos da floresta, da sua cultura e dos conhecimentos por eles produzidos como conteúdo da disciplina de Filosofia para o Ensino Fundamental. A sequência didática foi o instrumento utilizado para captar as impressões dos estudantes a respeito do pensamento ameríndio enquanto conteúdo, pois a intenção da pesquisa é de tornar conhecida a cultura desses povos, mediado pelas obras de autores e autoras ameríndios. Dessa forma os estudantes poderiam ter contato com os conhecimentos sobre os saberes dos povos da floresta e suas características, como a oralidade, o respeito pelos mais velhos, o conhecimento vindo das palavras dos espíritos e pela relação intríseca entre humano, não humano e a natureza. Os povos tradicionais têm uma riqueza de conhecimento, com a qual ainda não temos acesso devido à sua oralidade. Para acessá-lo devemos “traduzi-lo” para a escrita. O livro para a cultura ocidental tem o mesmo grau de importância quanto as palavras para as sociedades orais. Sem esses instrumentos de registro cultural, não seria possível a preservação dos saberes. Nesse sentido, estudar os autores ameríndios é tornar conhecido o aprendizado por meio da oralidade. |