Migração em Palmas/TO: a felicidade no imaginário social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Bezerra, Nilva Aparecida Pacheco
Orientador(a): Silva, Valéria Cristina P. da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGG
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/692
Resumo: A presente dissertação propõe-se fazer uma análise da felicidade a partir do espaço migratório que consolidou Palmas, capital do estado do Tocantins, como a última cidade projetada do século XX. A formação populacional de Palmas, bem como sua expansão demográfica ocorreram, sobretudo, a partir da migração. Um fluxo que se mantém constante e atua fortemente na produção espacial de seu território. Ao tratar de uma população, notoriamente migrante, parte-se da hipótese de que a felicidade, enquanto sentimento que hidrata a vida do ser humano, manifesta-se no imaginário social do indivíduo. O método utilizado nesse percurso foi a fenomenologia, sobretudo, a fenomenologia bachelardiana. A partir dela, expandiu-se a base teórica para outras áreas afins à geografia para compreender as relações inerentes ao imaginário migrante em busca da felicidade. Assim, partiu-se da felicidade subjetiva em busca da felicidade intersubjetiva. Tomando o sujeito como protagonista do espaço, o objetivo foi analisar a felicidade no imaginário social dos migrantes. Partiu-se das narrativas orais concedidas em entrevista, dos mosaicos de imagens colhidas durante análise e observação da cidade, para, no confronto com os conteúdos teóricos, apresentar os elementos indicativos de felicidade na construção socioespacial da cidade. Apreendeu-se que, entre presenças e ausências, as imagens elaboradas pelos indivíduos materializam-se na forma de um espaço feliz ou (in)feliz. Constatou-se que a imaginação, enquanto elemento criador de imagens, materializa-se no espaço na forma de bem-estar e felicidade, assumindo uma socioespacialidade.