Palmas, capital do estado do Tocantins, ambiente hiperendêmico para a hanseníase?
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente - Ciamb
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/2696 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo descrever o surgimento e a evolução da hanseníase em Palmas, TO, de modo a caracterizar a constituição de um ambiente com hiperendemicidade para essa doença infectocontagiosa nos 30 anos de existência desta capital (1989-2019). Para tanto, a operacionalização desta pesquisa organizou-se por meio de consultas bibliográficas, estatísticas e documentais, principais fontes dos dados secundários, e por meio de pesquisas diretas. Em Palmas, bem como no Tocantins, a hanseníase apresenta índices hiperendêmicos, com a manutenção da cadeia de transmissão de forma persistente. Apesar dos poucos dados até 2000, evidenciam-se índices agravados pelo crescimento demográfico expressivo dessa capital e pela ineficiência das estratégias de controle, mesmo com protocolo terapêutico de cura disponível gratuitamente. Diante dessa condição epidemiológica, tem-se a implementação do projeto Palmas Livre de Hanseníase em 2016, que repercutiu de forma positiva na ampliação do número de casos diagnosticados, no aumento da avaliação de contatos e na detecção de forma ativa, além de outros indicadores. A situação epidemiológica da doença em Palmas é resultado de falhas nos programas de saúde pública e nas políticas sociais desde sua criação. Portanto, trata-se da produção social da endemia, ou seja, de uma doença negligenciada, que persiste como grave problema de saúde pública em Palmas e no Tocantins. |