As representações sociais de Direitos Humanos na magistratura tocantinense
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos - PPGPJDH
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/2174 |
Resumo: | Identificar as representações sociais de direitos humanos na magistratura tocantinense e compreender como elas impactam na concreção de direitos humanos pelo ato de julgar é um grande desafio. Significa dizer que o sujeito desse processo é o magistrado e, portanto, a partir dele, investigar como ele é formado e como se coloca nesse local de poder ao julgar as demandas que lhe são apresentadas à luz dos direitos humanos. Para tanto, é preciso compreender a decisão judicial muito para além da dogmática jurídica e identificar, a partir de seus discursos - ditos e não ditos -, quais as representações possui de direitos humanos, de forma a analisar se, de acordo com essas representações, é possível assegurar concreção aos direitos humanos e em que medida. Para dar conta dessa missão, sem pretensão de esgotar o tema, discute-se a formação jurídica do julgador, o ato de julgar e direitos humanos. Trata-se de pesquisa empírica, realizada através de entrevistas, tendo como método de pesquisa a análise de discurso, por meio da qual se extraiu as representações de direitos humanos para a magistratura tocantinense. Constatou-se a necessidade de mudança paradigmática e epistemológica na formação do julgador como forma de possibilitar um agir de forma crítica diante do senso comum popular e do senso comum teórico dos juristas. A formação crítica daria subsídios para superar a condição de conformação que hoje assenta a magistratura tocantinense à luz dos sistemas macroeconômicos e políticos, sobretudo do neoliberalismo, do discurso da competência conforme a psicologia das massas e circuito dos afetos. O senso comum teórico conforme representa, em última análise, negação de direitos humanos que servem mais ao plano do discurso do que sua realização prática. |