Determinação da Soropositividade para Leptospirose em Ovinos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sousa, Sebastiana Adriana Pereira
Orientador(a): Almeida, Katyane de Sousa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Araguaína
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical - PPGCat
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/5979
Resumo: A leptospirose é uma doença de ampla distribuição geográfica que afeta frequentemente a produtividade de pequenos ruminantes. Esta infecção é causada por bactérias pertencentes ao gênero Leptospira spp. e caracteriza-se por ser uma importante causa de problemas reprodutivos e morte em animais de produção. Neste contexto, a espécie ovina pode ser acometida com frequência, visto que compõe a classe dos animais susceptíveis dentro de um sistema de criação. Considerando a importância da cadeia produtiva da ovinocultura e a ausência de dados soroepidemiológicos sobre a leptospirose ovina no estado do Tocantins, a presente pesquisa teve por objetivo determinar a soropositividade para leptospirose em rebanhos de ovinos de 11 propriedades cadastradas na associação de ovinocultores do município de Colinas, Tocantins, Brasil. Os resultados para as 431 amostras de soro coletadas foram obtidos por meio do teste de Soroaglutinação Microscópica (SAM), sendo cada amostra testada para uma bateria de 24 sorovares. A análise estatística descritiva foi utilizada para o cálculo da frequência total e da frequência para cada sorovar e para a comparação dos resultados frente às categorias animais como fator de risco ou proteção foi calculado o teste exato de Fisher, com P<0,05, e a Odds Ratio, com intervalo de confiança de 95%. Cada uma das propriedades pesquisadas apresentou pelo menos um animal positivo. Foi observada positividade para 16 sorovares, dos quais Autumnalis, Hardjo bovis, Wolffi, Patoc e Hebdomadis foram os mais frequentes. Portanto, como medidas de profilaxia e visando a manutenção da saúde do rebanho, recomenda-se o uso de vacinas polivalentes para os sorovares mais frequentes acompanhado de medidas básicas de manejo sanitário e isolamento e tratamento dos animais doentes.