Estudo da leptospirose em pequenos ruminantes no Bioma Caatinga.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19682 |
Resumo: | A leptospirose é uma enfermidade de caráter zoonótico, que apresenta ampla distribuição mundial, sendo apontada como uma das enfermidades mais frequentes que provocam distúrbios reprodutivos nos pequenos ruminantes. O objetivo do trabalho foi determinar a frequência de caprinos fêmeas e ovinos machos soropositivos para pesquisa de anticorpos anti-Leptospira spp., bem como identificar os sorogupos predominantes no Semiárido paraibano, detectar DNA de Leptospira spp. e isolamento bacteriológico de Leptospira sp., no trato urinário de caprinos fêmeas e ovinos machos abatidos no matadouro público de Patos, PB. Descreve-se 34 fêmeas adultas da espécie caprina no capítulo I e 24 machos adultos da espécie ovina no capítulo II. Coletou-se amostras de tecido renal e bexiga na linha de abate para posterior detecção molecular por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR) e isolamento bacteriológico. As amostras com melhores reações foram amplificadas e submetidas ao sequenciamento genético. O sangue coletado foi destinado à investigação sorológica por meio do teste de aglutinação microscópica (SAM), utilizando-se 24 sorovares como antígenos e ponto de corte 1:100. No capítulo I a frequência de sororeativos encontrada foi de 17,6 %, com títulos variando entre 100 a 200. Os sorovares Autumnalis, Icterohaemorrhagiae, Tarassovi foram os mais frequentes nesse estudo com 33,3% cada. Na PCR foi encontrado DNA leptospírico em 17,6% das amostras de tecido renal e 5,8% de bexiga. Foi possível realizar o sequenciamento em uma amostra de tecido renal com 99% de similaridade à L. interrogans e isolamento em duas amostras de tecido renal (5,8%) e uma de bexiga (2,9%). No Capítulo II não foi encontrado animal sororeativo. Na PCR foi encontrado DNA leptospírico em 16,0% das amostras de tecido renal e 41,6% de bexiga. Foi possível realizar o sequenciamento em três amostras de tecido renal com 99% de similaridade à L. interrogans e isolamento em duas amostras de tecido renal (8,3%) e duas de bexiga (8,3%). Conclui-se que o trato urinário é um importante local de colonização de leptospiras em pequenos ruminantes criados no semiárido nordestino. Os resultados moleculares demonstram a grande quantidade de animais assintomáticos portadores de leptospiras, enfatizando a necessidade de associar a MAT e PCR para um seguro diagnóstico da leptospirose em caprinos e ovinos. |