Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Joffily, Diogo
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Orientador(a): |
Reis, Rosana Colatino Soares
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Banca de defesa: |
Araújo, Alexandre Fernandes Bamberg de,
Ventura, Pedro Ernesto Correia |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Instituto de Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14750
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Resumo: |
O Rio de Janeiro está na rota nacional e internacional do tráfico de animais silvestres. São elevados os números de apreensões realizadas nesse estado e o CETAS-RJ recebe um grande número de animais por ano. Projetos de soltura e reintrodução de animais silvestres, aliados a pesquisas científicas devem ganhar espaço nesse cenário para que o retorno desses animais à natureza ocorra de forma objetiva e segura. O objetivo do estudo foi desenvolver procedimentos para soltura, através de experimentos com indivíduos da espécie Aratinga leucophthalma, levando em consideração suas características comportamentais, estrutura social, hábitos alimentares e ainda, realizar o monitoramento dos animais durante a soltura e o período pós-soltura, buscando resultados que venham auxiliar futuros projetos. O trabalho foi realizado em três locais diferentes sendo eles: o CETAS-RJ, onde ocorreu o manejo antes da soltura e o estudo da alimentação em cativeiro; o campus da UFRRJ, onde foi feito o trabalho de campo relacionado com a alimentação em vida livre; e a RPPN Fazenda São Benedito em Rio Claro-RJ, onde ocorreu a soltura e o monitoramento pós-soltura. O período de desenvolvimento do projeto foi entre setembro de 2008 e julho de 2010. O manejo présoltura foi constituído pelo preparo de um viveiro para alojar 30 indivíduos de A. leucophthalma. Os animais foram selecionados de acordo com sua capacidade de vôo e o nível de domesticação. Esta etapa foi composta ainda pela realização de exames clínicos e laboratoriais, pela marcação individual dos animais através de anilhas e a sexagem. Dos animais selecionados, houve predomínio de machos em relação a fêmeas. No tocante a exames clínicos realizados, não foi constatado nenhum aspecto que pudesse inviabilizar o trabalho. O estudo da alimentação em cativeiro foi feito através da análise do alimento fornecido e a quantidade de sobra, verificando a preferência através do comportamento alimentar. Foi revelada preferência das aves pela semente de girassol e a necessidade da manutenção e elaboração de novas dietas balanceadas, voltadas para programas de soltura. O trabalho de campo buscou descrever os itens alimentares de espécies da família Psittacidae. Foi revelada a importância de espécies vegetais exóticas como fonte de alimento para aves da família Psittacidae no campus da UFRRJ. Dos dez itens alimentares observados apenas três eram provenientes de espécies nativas. A soltura foi realizada pelo modelo de soltura branda, após um período de aclimatação na área de soltura, que antecederam a abertura do viveiro. Foram mantidos suportes alimentares dentro e fora do viveiro durante a soltura e o monitoramento, que foi realizado através de acompanhamento diário e coleta de dados. As aves foram gradualmente aumentando as distâncias percorridas após a soltura e foram se incorporando a bandos da região. O modelo de soltura branda, utilizado neste trabalho, garantiu sucesso no processo de reintrodução dessas aves. Os suportes alimentares mantidos após a abertura do viveiro foram de fundamental importância para garantir a nutrição das aves nos primeiros dias após a soltura, dar-lhes forças para reconhecimento da área em que foram soltas bem como buscar novas fontes de alimento. |