Simbologia, palimpsestos e intertextualidade no filme coração satânico, de Alan Parker

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Kulsar, Paulo Andre Machado
Orientador(a): Bueno , Rodrigo Poreli Moura
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Araguaína
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras - ProfLetras
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/2060
Resumo: A presente dissertação trata de uma análise detalhada do filme Coração Satânico (1987), dirigido e roteirizado pelo britânico Alan Parker, adaptado do romance Falling Angel (1978), de Willian Hjortsberg. É baseada essencialmente em três objetivos, quais sejam: em primeiro lugar, os aspectos simbólicos presentes no filme, análise baseada na teoria da imagem proposta por Gilbert Durand, que em sua obra As estruturas antropológicas do imaginário divide a imagem em Regime Diurno e Regime Noturno, e a partir desta divisão compreende como os arquétipos são significados nas diversas culturas, sendo que no filme analisado encontramos uma grande quantidade de símbolos, com predomínio de símbolos religiosos; em segundo lugar, está a análise do filme como literatura de segunda mão, nos termos de Genette, que em sua obra Palimpsestos: a literatura de segunda mão, trata as obras literárias como palimpsestos de obras anteriores, o que no caso nos remete a uma comparação entre Coração Satânico e a tragédia Édipo Rei de Sófocles, baseada na concepção de tragédia apresentada na obra Mito e Tragédia na Grécia Antiga, de Vernant e Vidal-Naquet; e em terceiro lugar, o filme em questão é analisado com base no pensamento de Santo Agostinho de Hipona e suas concepções de livrearbítrio, mal e presciência divina, presentes nas obras Confissões, Cidade de Deus e O LivreArbítrio