A imagem da Filosofia: uma proposta a partir do pensamento de Vilém Flusser

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pinto, Hudson Ralf Martins de Sousa
Orientador(a): Farhi Neto, Leon
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Profissional em Filosofia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/4144
Resumo: O trabalho apresenta o processo de pesquisa teórico-prático, que buscou compreender o atual papel do Ensino de Filosofia na Educação básica brasileira, institucionalizada desde junho de 2008. A investigação procura evidenciar o caráter conservador da metodologia usual, predominantemente realizada a partir de textos, em que o estudante ocupa o lugar de receptor de ideias, sem interações com outras mídias. A proposta de uma abordagem experimental, criadora, interativa e mais conectada com a realidade dos jovens ocorre a partir das reflexões feitas pelo pensador tcheco-brasileiro Vilém Flusser (1920-1991), pioneiro nos estudos filosóficos a respeito das tecnologias de informação, comunicação e novas mídias, como as imagens técnicas. Esses temas são de extrema importância atualmente, em que as imagens são facilmente produzidas e transmitidas entre aparelhos técnicos, servindo como registro histórico ou modelos para a conduta e a verdade. Diante da nova gramática, a cultura letrada entra em crise pela insuficiência das suas categorias de análise, que são incorporadas pelas novas engrenagens potencialmente globais. A crítica das imagens técnicas deve fazer parte dos atuais interesses da Filosofia nas suas variadas formas de distribuição. Toda a sustentação da dissertação é alicerçada na convicção de que é possível se apropriar das imagens técnicas para filosofar na sociedade contemporânea, massificada e hiperconectada, devido à ambiguidade dessa nova mídia pouco explorada pela Filosofia e pelo seu ensino.