Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Martins, Claudia Sant'Ana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-08112010-165408/
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Resumo: |
O objeto de estudo deste trabalho é o conceito de tradução e o papel central a ela atribuído no pensamento de Vilém Flusser e, em particular, em sua concepção de sociedade pós-histórica. A teoria linguística de Flusser, uma tentativa de conciliar a fenomenologia de Husserl e o existencialismo de Heidegger com a teoria da linguagem de Wittgenstein, define a língua como articuladora da realidade. Com base nessa teoria, Flusser concebe a tradução como uma das poucas possibilidades, senão a única, de superação dos horizontes da língua. As reflexões de Flusser sobre a sociedade tecnológica, consideradas pioneiras, são analisadas no esforço de identificar o lugar ocupado pela tradução no pensamento humano e em um mundo em que a história e a escrita estão perdendo espaço para as imagens tecnológicas. Destaca-se, nesse contexto, o papel fundamental atribuído por Flusser à tradução: o de criar pontes, não apenas entre línguas e culturas diferentes, mas entre os diversos ramos e modelos de conhecimento, articulando os diferentes sistemas simbólicos e permitindo a compreensão das diversas realidades. |