Atividade antioxidante e antidiabética de Anadenanthera colubrina (Vellozo) Brenan do cerrado tocantinense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Costa, Odélio Joaquim da
Orientador(a): Ascêncio, Sérgio Donizeti
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - Bionorte
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/3610
Resumo: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica resultante do distúrbio progressivo da produção ou funcionamento do hormônio pancreático insulina, levando ao aumento dos níveis de glicose no sangue. A hiperglicemia é uma das principais características da DM tipo 2. A influência da enzima α-glucosidase no DM está bem documentada. Ela converte carboidratos de cadeia longa em unidades monossacarídicas mais simples, um processo que permite a rápida absorção de carboidratos, resultando em altos níveis de glicose no sangue. Fazem parte do tratamento antidiabetico a utilização de agente oral, com o propósito de redução da glicemia pós prandial. O objetivo do estudo foi investigar o potencial terapêutico do extrato da casca da planta Anadenanthera colubrina (BEAc) para auxiliar no tratamento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e no controle antioxidante das espécies reativas de oxigênio. Nos Estudos in vitro, foram avaliados a inibição da enzima α-glucosidase, o BEAc exibiu uma potente inibição, 31 vezes maior que a do inibidor sintético arcabose e seu efeito foi dependente da dose nas concentrações testadas. Nas análises cinéticas dos resultados das plotagens de Lineweaver-Burk e Michaelis-Menten observou uma inibição competitivamente na reação catalisada pela α glucosidase. Em relação à eliminação de radicais livres, o BEAc exibiu uma relação dose resposta mais eficaz que os antioxidantes rutina, hidroxianisol butilado (BHT) e semelhante ao ácido ascórbico nas mesmas concentrações. Na análise química de BEAc por HPLC foram identificados por referência a padrões autênticos quatorze compostos químicos. Este estudo revelou que a planta é rica em compostos fenólicos, apresentou a primeira evidência da atividade antidiabética da casca de A. colubrina e confirmou o potencial como antioxidante. Esses resultados apresentaram uma fonte natural que pode auxiliar no tratamento da diabete tipo 2, controlando a glicemia pós-prandial, inibindo a α-glucosidase e controlando a oxidação de biomoléculas. Podendo atuar no tratamento específico da doença e atenuando os efeitos antioxidantes dos disturbios do metabolismo dos macronutrientes.