Suplementação de baixo consumo na recria de bovinos em pastejo durante a seca.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Araguaína |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical - PPGCat
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/3690 |
Resumo: | O Brasil está entre os principais produtores e exportadores de carne bovina mundial, alcançando efetivo recorde em 2015 de 215,2 milhões de cabeças. Objetivou-se avaliar os efeitos das estratégias de suplementação de baixo consumo durante a recria de bovinos sobre o desempenho produtivo na primeira seca pós desmame dos animais. O delineamento experimental foi o de blocos inteiramente casualizados, com três repetições de área, em esquema de parcelas subdivididas, com os tratamentos (mistura mineral, mistura mineral aditivada e suplemento proteico energético) alocados nas parcelas, e os períodos (Transição, Início da seca e Final da seca) nas sub-parcelas. Foram utilizados 36 novilhos anelorados, não castrados, sendo 12 animais por tratamento, com três repetições de área cada, explorando um sistema alternado de pastejo, com taxa de lotação fixa de 4 animais.ha-1, fornecendo os suplementos ad libitum. A massa seca total de forragem provavelmente não restringiu o consumo, sendo influenciada pelos períodos, com maior valor de 3399,82 kg.ha-1 no final da seca, enquanto a relação folha.colmo-1 respondeu de forma diferenciada em função das estratégias de suplementação com valores de 0,71; 0,59 e 0,60, respectivamente, para mistura mineral, mineral aditivado e proteico energético. A lâmina foliar foi o componente mais afetado ao longo dos momentos de pastejo e período de avaliação, assim como a relação folha.colmo-1 (F.C-1) pré-pastejo, com diferença significativa entre o início da seca 1,75 e o final da seca 0,81. Os maiores valores de nutrientes digestíveis totais foram do período de transição 57,14% em relação ao início da seca e final da seca com 51,40 e 47,89%, respectivamente. Foi observado consumo de 138, 94 e 508 g.dia-1.cabeça-1, respectivamente, para a mistura mineral, mistura mineral aditivada e proteico-energético. Tanto a suplementação como os períodos de avaliação alteraram o ganho de peso médio (GMD) dos animais em pastejo, e de forma independente. Os maiores GMD foram observados quando o pós-pastejo iniciava com massa seca de lâmina foliar igual ou superior a 2,000 kg.ha-1 e relação F.C-1 superior a 1,5. O ganho adicional do suplemento proteico-energético em relação ao MM foi de 34,84 kg, mais de uma arroba de diferença por animal. A variação no GMD dos animais permitiu a exploração de diferentes cargas nas pastagens, totalizando-se uma produtividade de 3,5; 4,68 e 7,68@.ha-1 durante o período crítico do ano. O custo diário foi de R$ 0,18; R$ 0,16 e R$ 0,60.cab-1, que multiplicado pelo período experimental teve o custo total com suplementação de R$ 35,46; R$ 31,52 e R$ 112,20, respectivamente, para a mistura mineral, mineral aditivado e suplemento proteico-energético. Portanto, somente os aditivos na mistura mineral não foram suficientes para incrementar o GMD dos animais em pastejo durante a primeira seca pós-desmame. |