Planos Nutricionais na Recria de Bovinos em Pastejo Durante as Águas.
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Araguaína |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical - PPGCat
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/6361 |
Resumo: | Diante da busca pela sustentabilidade dos sistemas de produção de bovinos de corte, objetivou-se avaliar o efeito de três planos nutricionais durante a recria de bovinos em pastejo. As dietas dos animais consistiram em pasto + sal mineral - SM (0,92 g kg de PC -1 ) ou suplemento aditivado - AD (1,07 g kg de PC-1 ) ou proteico energético - PE (4,78 g kg de PC -1 ), sendo fornecido a suplementação das 10h00 às 12h00, durante 122 dias de avaliação., nos períodos de 04/12/2022 a 30/01/2023 – Período 1 (P1) e 31/01/2023 a 06/04/2023 – Período 2 (P2), num delineamento de blocos casualizados em esquema de parcela subdividida no tempo, com três repetições. Utilizou-se 30 animais machos nelore com peso médio de 223,6 kg de peso corporal e idade ± 10 meses, sendo 27 testes e 3 reguladores. Os animais foram pesados e realizado o controle de endo e ectoparasitas, e então alocados em pastagem de Urochloa, realizando pesagens periodicamente para avaliar o GMD e TL (UA/ha), posteriormente a produtividade. As avaliações da forragem foram realizadas de acordo com entrada e saída dos animais nos piquetes, para verificar a quantidade (método do quadrado) e qualidade (pastejo simulado). Os dados foram analisados pelo PROC MIXED do SAS, utilizando o teste tukey com probabilidade de 5%. As características da forragem não foram modificadas em função da suplementação, mas foram alteradas em função dos períodos. A massa de forragem (MST) aumentou da entrada para saída no P1, de 3,05 para 3,24 t ha-1 , e a massa seca de lâmina foliar (MSLF) diminuiu, com RFC de 1,70 na entrada e 0,69 na saída no P1. No P2 a MST na entrada foi 5,18 t/ha e na saída 3,94 e MSLF 2,07 e 0,56, respectivamente, já a RFC foi 1,05 na entrada e 0,36 na saída. A Proteína bruta foi maior na entrada do P1, com 19,92% da MS contra 11,24% no P2, já na saída a média dos dois períodos foi de 11,21. O consumo de suplemento ficou na ordem de 0,92; 1,06 e 4,78 g kg de PC -1 , para SM, AD e PE. O GMD, assim como a Taxa de GMD diminuiu do P1 para o P2. Em média geral o PE promoveu 44% mais GMD que o SM e 19% mais que o AD, com média de 0,935; 0,755 e 0,649 kg cab dia-1 , respectivamente. A Taxa de GMD foi maior no P1 e com menor variação entre os suplementos, assim como o GMD. A taxa de lotação foi maior no P2, mas somente em UA ha-1 (2,27), em média geral 3,56 cab ha-1 . O P1 tem maior produtividade animal, com 15,05 @ ha-1 contra 9,34 no P2, com mesmo comportamento em kg ha dia-1 . A produtividade tanto em kg dia-1 quanto @ ha-1 , aumentou na seguinte ordem, SM, AD e PE, com os respectivos valores, 2,34; 2,51 e 3,57 e 10,34; 11,35 e 15,29. |