Desempenho e Parâmetros Bioquímicos e Hematológicos de Frangos de Corte em Dietas com Diferentes Níveis de Vitamina e nas Fases Inicial e Crescimento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ribeiro, Mayara da Cruz
Orientador(a): Vaz, Roberta Gomes Marçal Vieira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Araguaína
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical - PPGCat
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/6123
Resumo: Objetivou-se com este experimento avaliar os níveis de vitamina E sobre o desempenho, qualidade de carne e fatores imunológicos de frangos de corte dos 8 aos 35 dias de idade. Foram utilizados 288 pintos de corte da linhagem Cobb 500, machos, criados até o oitavo dia de acordo as recomendações da linhagem, e alimentados com apenas 50% das exigências de vitamina E. Em seguida, foram distribuídos delineamento inteiramente casualizado (DIC) em quatro tratamentos (50%, 100%, 150%, 200% Vit. E) e seis repetições, com doze animais por unidade experimental. Foram avaliados o consumo de ração, o ganho de peso, a conversão alimentar, o peso corporal, o peso dos órgãos imunes (Baço e Bursa de Fabricius) e das vísceras comestíveis (coração, fígado e moela), o peso e comprimento do intestino delgado, o rendimento de carcaça e cortes nobres (peito, coxa e sobrecoxa), a gordura abdominal, a qualidade física da carne (pH, luminosidade, teor de amarelo, teor de vermelho, força de cisalhamento, perda de peso por cocção/PPCO e concentração de Malonaldeído/TBARS), parâmetros hematológicos, bioquímica sérica e muscular. Houve efeito linear crescente para o teor de amarelo (b*), e efeito decrescente para o perfil de oxidação (TBARS). Não houve influência no perfil hematológico, na contagem diferencial de leucócitos e nas análises bioquímicas. Também não houve efeito dos níveis de vitamina E no ganho de peso, no consumo de ração, na conversão alimentar, no peso da vísceras comestíveis, no rendimento dos cortes nobres, na deposição de gordura abdominal, na luminosidade (L*), no teor de vermelho (a*), no pH e temperatura (TEMP) da carne, na perda de peso por cocção (PPCO) e na força de cisalhamento (FC). Os diferentes níveis de vitamina E não afetaram as características produtivas de desempenho, porém influencia positivamente a concentração de malonaldeído (TBARS) e o teor de amarelo, porém, influenciou importantes parâmetros para a qualidade de carne. As variáveis hematológicas não apresentaram alterações, porém à medida que aumentou os níveis de vitamina E nas dietas, observou-se melhora no perfil imunológico das aves. Conclui-se que o menor nível de vitamina E de 50%, correspondente a 22,9 mg/kg e 18,05 mg/kg para o período 8 a 21 e de 22 a 35 dias, respectivamente, atendeu as exigências nutricionais das aves.