A diversidade sexual e de gênero nos currículos que (in)formam pedagogas(os), professores(as) de Educação Física e bacharéis em Direito na Universidade de Brasília (UnB)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Anderson Neves dos
Orientador(a): Rocha, José Damião Trindade
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/2252
Resumo: Esta pesquisa está vinculada à Linha de Pesquisa de Currículo, Formação de Professores e Saberes Docentes do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Tocantins (PPGE/UFT), associada ao grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Curriculares e Educativas (Gepce). O estudo aborda a temática da diversidade sexual e de gênero na perspectiva do currículo pós-crítico e sua problemática delimita-se na questão: qual a (re)presentação da diversidade sexual e de gênero nos currículos dos cursos de graduação de Pedagogia, de Educação Física e de Direito da Universidade de Brasília (UnB). É uma investigação implicada de abordagem qualitativa na perspectiva da etnometodologia e da etnopesquisa crítica, na etnopesquisa-formação, trabalhando com a pesquisa bibliográfica e etnotextos na pesquisa documental dos currículos dos cursos de graduação. Com base na metodologia, foram estudados seis etnotextos, sendo dois de cada curso, investigados com a análise de conteúdo, do tipo descritivo-interpretativo. A partir da análise, foi realizado o agrupamento de quatro noções subsunçoras: 1) A “presença-ausente” da diversidade sexual e de gênero nos currículos dos cursos; 2) As (in)visibilidades das identidades sexuais e de gênero e a heteronormatividade curricular; 3) As insuficiências formativas para professores/as e os silenciamentos orientados por documentos oficiais; e 4) A desarticulação entre a formação docente e as políticas públicas de educação na efetividade do trabalho com/para a diversidade sexual e de gênero. As considerações finais (entre)dizem que os currículos que (in)formam professores(as) e os operadores do direito (inclusive os direitos humanos) são omissos na educação para a diversidade sexual e de gênero. São necessárias mais pesquisas em educação abordando os currículos formativos, porque ainda são pensados/planejados/praticados em sua acepção masculina e heteronormativa.