Formação e atuação dos instrutores da Unidade de Atenção ao Idoso (UAI) e do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Uberaba/MG: um estudo a partir de narrativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SILVA, Gladys Regina Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1469
Resumo: Este estudo tem como foco investigar a formação e atuação de instrutores atuantes na Unidade de Atenção ao Idoso (UAI) e nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), ambos em Uberaba, Minas Gerais (MG), sendo estes espaços de educação não formal. Estes espaços atendem a um público que vive em situação de vulnerabilidade social e muitas vezes o papel do instrutor é fundamental para o processo de inclusão social dessas pessoas. Entretanto, para que isso ocorra, é necessário conhecer as especificidades e necessidades desse público para que se utilize de métodos pertinentes para atendê-los de modo adequado. A partir disso, surge a seguinte pergunta: como se dá a formação e atuação dos instrutores atuantes na UAI e no CRAS? Para tanto, nos fundamentamos na Pedagogia Social, suas características e seus conceitos. A análise dos dados foi realizada a partir de três eixos temáticos, sendo eles: (i) A educação formal das instrutoras: as similaridades com a formação docente; (ii) Motivação e aspectos emocionais: anseios e desafios da prática profissional e (iii) Educador Social: as especificidades da profissão. O processo analítico foi feito com base em narrativas construídas a partir de uma entrevista semiestruturada realizada com quatro instrutoras de artesanato atuantes da UAI e no CRAS. Foi possível observar, como principal resultado, que um dos pontos em destaque na atuação das instrutoras é o laço afetivo que se cria na relação educador-educando e o quanto este laço é importante para o processo de inclusão destas pessoas em situação de vulnerabilidade social. Além disso, outro fator relevante construído a partir da análise das narrativas é de que uma formação, não necessariamente pontual, tampouco em nível superior, é bem-vinda à profissão de instrutor, visto que o público em situação de vulnerabilidade social, seja pelas carências de natureza socioeconômica, ou mesmo pela idade, possui particularidades que precisam ser atendidas por uma prática bem instruída e que pode ser mais bem amparada por meio da Pedagogia Social.