Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Zoppei, Emerson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-18082015-135957/
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Resumo: |
É notória a visibilidade que as formas de educar chamadas não escolares vêm ganhando nas últimas décadas. A produção acadêmica acompanha esse movimento, Gohn (2010), Garcia (2009) e Park e Fernandes (2007) afirmam que se está consolidando um campo de conhecimento da educação não escolar no Brasil, entretanto, ao analisar a produção disponível, constata-se a quase inexistência de trabalhos que se dediquem ao tema a partir de um recorte histórico e de conjunto. Recentemente, alguns esforços estão sendo feitos nesse sentido, como por exemplo, as teses de Garcia (2009) e Machado (2014), em especial, para as educação não formal e social, respectivamente. Este trabalho insere-se nesta preocupação. O foco é o universo da educação não escolar, que inclui o universo de práticas das educações não formal, extraescolar, educação não escolar, educação social e informal. Embora haja diferenciações, o propósito é reunir o universo dessas práticas que não fazem parte da educação escolar. O que se propõe aqui é investigar esse campo (Bourdieu), buscando indícios que ele já está constituído ou se constituindo e, assim, delinear os seus contornos, identificar atores, linhas de pesquisas se constituindo, as disputas e as lutas por reconhecimento e autonomia e, por fim, contribuir na construção da história da educação não escolar no Brasil. Analisou-se a produção discente disponível no Banco de Teses da CAPES, que permitiu enxergar as configurações desse campo, delinear os âmbitos dos diferentes tipos de educação presentes na realidade socioeducacional brasileira. Foram feitas entrevistas e análise das produções de alguns pesquisadores brasileiros para verificar seus esforços, estratégias e trunfos de cada um deles para consolidarem suas posições neste campo e mostrar como tematizaram determinadas questões. Com todo esse material, foi possível afirmar que há um campo se constituindo no Brasil, porque há espaços constituídos por diferentes pessoas, que travam lutas a partir de regras específicas, há uma produção significativa sobre a temática disponível e porque há um esforço de promover uma autonomia relativa frente ao campo da educação etc. |