Análise dos programas de atividade física dos municípios pertencentes à Microrregião de Saúde de Uberaba
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/326 |
Resumo: | A literatura mostra um crescente número de Programas de Atividade Física (PAFs) no serviço público brasileiro, o que demonstra preocupação por parte dos gestores em reduzir os agravos à saúde relacionados à inatividade física. Visando verificar a efetividade desses programas, alguns estudos foram desenvolvidos por pesquisadores, porém, as características de muitos PAFs ainda são desconhecidas. Os objetivos neste estudo foram: identificar e descrever as características dos Programas de Atividade Física e traçar o perfil dos aplicadores desses Programas nos municípios da Microrregião de Saúde de Uberaba, MG. Estudo transversal realizado em 8 municípios dessa microrregião. O público elegível para o estudo foi composto de 89 indivíduos, constituído por: Secretários municipais de Saúde (N=8), Ação Social (N=8), Esporte/Lazer (N=8), Coordenadores de PAFs (N=14) e Aplicadores (N=51). Os indivíduos responderam a um questionário padronizado, contendo questões sociodemográficas e relacionadas a recursos, atividades, resultados esperados e profissionais envolvidos nos PAFs. Foram calculadas as distribuições de frequências relativas e absolutas, média e desvio-padrão das variáveis estudadas. Os resultados apontaram 16 PAFs na microrregião. A avaliação dos 11 programas elegíveis mostrou maior proporção de PAFs vinculados às Secretarias de Saúde (54,5%), funcionamento predominante em Academias ao ar livre, praças/parques (72,7%), principal público alvo formado por idosos (100,0%), grupo de risco predominante de diabéticos/hipertensos (100,0%) e principais resultados esperados, em longo prazo a diminuição dos custos com tratamento de média e alta complexidade (81,8%). Dentre os aplicadores, a maioria tinha nível superior (88,6%) e formação em Educação Física (63,6%). Os Fisioterapeutas estiveram mais presentes nas Secretarias de Saúde (90,0%) e os profissionais de Educação Física nas Secretarias de Esporte/lazer (60,7%). O maior percentual trabalhava 20 horas semanais e recebia 2 salários mínimos mensais. Diante desses resultados, observou-se PAFs, em todos os municípios analisados, com oferta de recurso, atividade e aplicadores com nível superior e formação em Educação Física, porém, o investimento em formação continuada, participação da gestão do PAF, ampliação de avaliações físicas e inserção dos profissionais de Educação Física, nos PAFs ligados às Secretarias de Saúde, ainda são lacunas a serem preenchidas. |