Neuromodulacao em uma doenca autoimune do sistema nervoso com desfecho em locomocao funcional e percepcao da verticalidade em individuos com COVID Longa.
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1611 |
Resumo: | Introdução: A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurodegenerativa que é a principal causa de deficiências funcionais progressivas que afetam pessoas em idade ativa. Os sintomas da EM podem variar de disfunções sensório-motoras a cognitivas, impactando nas atividades de vida diária. Objetivo: 1) analisar os efeitos da estimulação transcraniana não invasiva (ETNI) na melhora da locomoção funcional em pessoas com esclerose múltipla (PcEM); 2) Avaliar a verticalidade visual e háptica de pacientes com COVID-longa. Métodos: Para o primeiro artigo, foi feito uma revisão sistemática e meta-análise, a estratégia de busca foi baseada no PICO (esclerose múltipla; estimulação transcraniana por corrente contínua; qualquer grupo controle; marcha ou caminhada ou deambulação). Para a pesquisa, foram utilizados mecanismos de busca de banco de dados online como PUBMED, CINAHL, WEB OF SCIENCE, EMBASE, PSYCINFO e LILACS, até outubro de 2021. Dois revisores avaliaram independentemente o risco de viés nos estudos incluídos e usamos o Classificação da metodologia de Avaliação, Desenvolvimento e Avaliação de Recomendações (GRADE) para avaliar a certeza da evidência para cada estudo incluído. Uma meta-análise foi realizada reunindo dados apropriados usando RevMan 5.3. Para o segundo, é estudo transversal em indivíduos com COVID-longa que consiste em avaliar a subjetiva vertical visual e háptica, através dos testes da subjetiva vertical visual (SVV) e subjetiva vertical háptica (SVH). Resultados: No primeiro artigo foi incluído 1 estudo na síntese qualitativa e 3 na meta-análise. Na representação da metanálise, observou-se melhora no comprimento da passada (MD: 0,19; IC 95%: 0,07 a 0,31; I² 77%; p = 0,002) no grupo experimental. No artigo 2 foram incluídos 30 pacientes com COVID-longa, 12 com histórico de internação hospitalar e 18 sem internação hospitalar. Foi verificado um aumento estatisticamente significante na SVV absoluta e real (MD: 2,83; p<0,0001 e MD: -4,18; p=0,005), respectivamente e um aumento estatisticamente significante em SVH real (MD: -3,6; p=0,026). Conclusão: Para o primeiro artigo, pode-se concluir que a ETCC como ETNI associada ao exercício aeróbico e resistido pode melhorar o comprimento da passada na PcEM. Para o segundo artigo, foi detectado alterações na percepção da verticalidade visual e háptica nos indivíduos em COVID-longa que foram hospitalizados comparado aos que não foram hospitalizados. |