Hábitos de saúde e qualidade de vida de universitários da área da Saúde
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Atenção à Saúde das Populações BR UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/100 |
Resumo: | A educação superior vem se expandindo cada vez mais, principalmente, pela criação de políticas governamentais de acesso às universidades, ocasionando o aumento e a heterogeneidade de seu alunado. Os estudantes vivenciam de forma diferente o contexto universitário a partir de suas experiências e características pessoais que repercutem na sua qualidade de vida (QV) e saúde. Este estudo objetivou analisar os hábitos de saúde e a QV de estudantes universitários dos cursos de graduação da área da Saúde de uma Instituição Federal de Ensino Superior; caracterizar os universitários da área da Saúde sociodemograficamente; identificar os hábitos de saúde dos alunos dos cursos de graduação da área da Saúde; comparar os hábitos de saúde e a QV entre os períodos iniciais, intermediários e finais e entre os sexos; mensurar a QV e identificar a relação entre os preditores sexo, renda familiar mensal, períodos dos cursos, informações em saúde recebidas, hábitos inadequados, autoavaliação da saúde e os escores de QV. Trata-se de um estudo observacional, seccional, de abordagem quantitativa, que utilizou três questionários para coleta de dados: o sociodemográfico e clínico, o National College Health Risk Behavior - NCHRB e o WHOQOL-bref. Os dados foram analisados no programa estatístico SPSS 17.0. Foram investigados 253 universitários, 72,3% eram do sexo feminino, a média de idade foi de 22,4 anos, a maioria era solteira, cor da pele branca, migrante, residia com amigos, sem doenças crônicas e com muito boa percepção de saúde. Os hábitos relacionados ao consumo de drogas ilícitas, a frequência de relação sexual nos últimos 30 dias e as informações em saúde recebidas sobre prevenção de DST, HIV/AIDS e hábitos dietéticos e nutricionais apresentaram-se estatisticamente significativos e aumentaram entre os alunos dos últimos períodos. Os hábitos de segurança e violência, como o envolvimento em briga física nos últimos 12 meses, apresentaram significância estatística, evidenciando que os homens envolveram-se mais em brigas físicas do que as mulheres. Em relação ao consumo de substâncias, observou-se uma diferença estatisticamente significativa indicando que os homens consumiram bebida alcoólica, apresentaram maior frequência de fumo regular e utilizaram maconha com maior frequência do que as mulheres. Os alunos apresentaram melhor percepção de QV no domínio Físico e percepção inferior de QV no domínio Meio Ambiente. A análise de regressão linear múltipla apontou que o preditor autoavaliação da saúde foi estatisticamente significativo para os quatro domínios de QV, indicando que quanto melhor a percepção de saúde, melhor a QV. Observou-se relação significativa entre o preditor renda e o domínio Meio Ambiente, indicando que, quanto melhores as condições financeiras, melhor a percepção de QV para este domínio. Foi possível estabelecer, na análise bivariada, uma relação entre os hábitos de saúde e QV, indicando que os hábitos saudáveis contribuíram para a saúde e a QV dos universitários. Os resultados desta pesquisa podem contribuir com o desenvolvimento e com a implementação de ações de assistência estudantil, que visem à promoção da saúde e à melhoria da qualidade de vida discente, bem como, a prevenção de hábitos de risco e de adoecimento no ambiente universitário. |