Qualidade de vida e atitudes alimentares de graduandos da área de Saúde de uma universidade pública em Uberaba-MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: COSTA, Daniela Galdino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/414
Resumo: A temática relacionada à qualidade de vida e atitudes alimentares de graduandos pode contribuir para a identificação precoce de sinais de vulnerabilidade dessa população, sobretudo para os graduandos da área da saúde, que serão os futuros profissionais que trabalharão com a prevenção e promoção de saúde e qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida e as atitudes alimentares de graduandos dos cursos da área da saúde de uma universidade pública em Uberaba-MG. Tratou-se de um estudo observacional e transversal com abordagem quantitativa de dados, realizado na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), com os graduandos dos cursos da área da saúde. Para coleta de dados foi utilizado um instrumento de pesquisa com três questionários, sendo um sociodemográfico e acadêmico, o WHOQOL-BREF e o Teste de Atitudes Alimentares (EAT- 26). O programa estatístico utilizado foi o software Statistic Package for Social Sciences (SPSS) versão 21.0 em português. O nível de significância para os testes foi de p ≤ 0,05%. De uma população de 1.996 graduandos foram sorteados aleatoriamente 590 sujeitos e participaram do estudo 399. Os resultados mostraram que os graduandos da área da saúde foram de maioria do sexo feminino, solteiros, cor da pele branca, sem vínculo empregatício, não portadores de doenças crônicas, procedentes de outra cidade, aproximadamente metade da população morava em repúblicas e a média de idade foi de 22,37 anos. A média dos escores do EAT-26 foi de 15,12 e 24,1% apresentaram escores iguais ou superiores a 21 pontos. Os graduandos que moravam com os pais apresentaram atitudes alimentares mais adequadas, portanto, menos expostos aos riscos de transtornos alimentares. A maioria dos sujeitos da pesquisa autoavaliaram a sua qualidade de vida e saúde positivamente. Foram obtidos resultados médios superiores a 60 pontos em todos os domínios de qualidade de vida, sendo o Social a maior média e o Meio Ambiente a menor. Os graduandos procedentes de outras cidades tiveram sua qualidade vida nos domínios Físico e Social prejudicada e os de outras cores de pele (pardos, pretos e amarelos) redução da qualidade de vida no domínio Meio Ambiente. Os graduandos do curso de Nutrição apresentaram atitudes alimentares mais inadequadas quando comparados aos de outros cursos da área da saúde, assim considerados9 mais expostos ao risco de apresentarem transtornos alimentares. À medida que evolui a idade e os períodos acadêmicos a vulnerabilidade às atitudes alimentares inadequadas aumenta, acarretando em fragilidade para desenvolvimento de transtornos alimentares. A renda familiar influenciou a qualidade de vida nos domínios Físico e Social, sendo que quanto menor a renda, menor a qualidade de vida nestes domínios. A atitude alimentar inadequada apresentou influencia inversamente proporcional na qualidade de vida dos graduandos da área da saúde, pois quanto mais vulnerável ao risco de transtorno alimentar, menor a qualidade de vida nos domínios. Este estudo visou provocar a reflexão acerca desses aspectos, pois a identificação precoce dessas atitudes pode contribuir para a não evolução de transtornos alimentares e promoção da melhor qualidade de vida.