Adaptação à vida acadêmica e fatores associados à qualidade de vida de estudantes de Ciências da Saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: BRAGA, Alexandre Marcos Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/554
Resumo: Ao ingressarem no ensino superior, os estudantes de ciências da saúde serão envolvidos no processo ensino-aprendizagem relacionado à saúde, contudo, mesmo com a aquisição de conhecimento sobre esse tema eles podem não adotar hábitos e estilos de vida saudáveis. A vivência acadêmica inicia-se com o ingresso do estudante na universidade e demanda adaptação a um novo modelo de educação que exige maior autonomia na construção do conhecimento e formação profissional por parte dos estudantes. É nesse período que os estudantes podem mudar seu estilo de vida e passar a adotar hábitos positivos ou negativos para a saúde, possivelmente influenciando também sua qualidade de vida. O presente estudo apresentou como objetivo geral analisar a influência de variáveis sociodemográficas, acadêmicas e de adaptação à vida acadêmica sobre a qualidade de vida de estudantes de ciências da saúde. Tratou-se de um estudo transversal com análise quantitativa dos dados, com utilização das escalas QVA-r e WHOQOL-bref. Participaram do estudo 471 estudantes de ciências da saúde da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Os resultados apresentaram uma maior constituição da amostra por estudantes do sexo feminino (71,5%), com média de idade de 21,96 anos, solteiros (96,2%), com cor de pele autodeclarada branca (67,5%), residentes com a própria família (30,69%), oriundos de cidades diferentes da cidade onde estudam (62,4%), principalmente cidades do estado de Minas Gerais (55,7%). Os estudantes do curso de nutrição (201,59) e enfermagem (201,04) apresentaram os maiores índices de adaptação à vida acadêmica (201,59) e o maior escore foi observado no domínio carreira: x =3,85. Os maiores indicadores de qualidade de vida foram apresentados no curso de educação física x =71,17 e no domínio social x =72. Os estudantes autodeclarados brancos (p=0,019), com maior renda familiar (p=0,048), oriundos da cidade do estudo (p=0,013) e com os melhores escores de adaptação acadêmica na dimensão institucional (p<0,001) influenciaram positivamente a qualidade de vida no domínio meio ambiente.