Efeito do pré- e pós-condicionamento isquêmico no desempenho e recuperação de ciclistas
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/845 |
Resumo: | Apesar das evidências positivas do uso do pré-condicionamento isquêmico (do termo em inglês ischemic preconditioning (IPC) na melhora do desempenho do exercício físico, ainda muitos estudos apresentam resultados inconsistentes, e um dos motivos pode ser o desconhecimento de um protocolo adequado para o potencial efeito da manobra. O método de isquemia/reperfusão (IR) eleva o fluxo sanguíneo após a aplicação, inibi a geração de espécies reativas de oxigênio e reduz as concentrações de creatina quinase e lactato desidrogenase. Assim, foram realizados dois estudos: o primeiro com o objetivo de avaliar diferentes tempos de IR do IPC sob o desempenho de ciclistas treinados; e o segundo estudo objetivou avaliar o efeito da isquemia pós-exercício (IPE) no processo de recuperação do desempenho em ciclistas treinados. No primeiro estudo, 35 ciclistas (27,7 ± 4,2 anos) compareceram três vezes ao laboratório em dias diferentes com intervalos de 72 horas e 48 horas respectivamente, e separados dentro de cinco grupos (Dois IPC (2 ciclos x 5-min oclusão/ 5-min reperfusão ou 5 ciclos x 2-min oclusão/ 2-min reperfusão), dois placebos (PLA) (2 ciclos x 5-min oclusão simulada/ 5-min reperfusão e 5 ciclos x 2-min oclusão simulada/ 2-min reperfusão) e um grupo controle). A manobra de IPC foi aplicada na última visita antes do teste incremental no cicloergômetro. Já no segundo estudo, 28 ciclistas treinados (27,1 ± 1,4 anos) participaram do experimento sob quatro dias diferentes e separados dentro de quatro grupos (dois grupos IPE (2 ciclos x 5-min oclusão/ 5-min reperfusão ou 5 ciclos x 2-min oclusão/ 2-min reperfusão) e dois placebos (PLA) (2 ciclos x 5-min oclusão simulada/ 5-min reperfusão e 5 ciclos x 2-min oclusão simulada/ 2-min reperfusão). Neste, a aplicação da IR aconteceu logo após o teste incremental. No primeiro estudo apenas o grupo IPC 2 ciclos x 5-min oclusão/ 5-min reperfusão melhorou o desempenho no teste incremental e apresentou alterações no comportamento da frequência cardíaca. Já no segundo estudo a aplicação da IPE foi efetiva na recuperação do desempenho 24 horas após um teste de ciclismo até a exaustão. Concluímos que tanto o IPC quanto a IPE promoverem efeitos sob o desempenho no teste incremental e recuperação do desempenho respectivamente. Porém, um limiar de tempo de IR do IPC deve ser considerado. |