Artivismo e pensamento computacional encontram na mídia-educação: um experimento feminista na educação básica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: ALMEIDA, Angela Aparecida de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1375
Resumo: Esta pesquisa desenvolveu um experimento planejado para estudantes do Ensino Fundamental, que uniu práticas de artivismo e leitura crítica da mídia, por meio de oficinas baseadas nos princípios da pedagogia feminista, exercitando aspectos do pensamento computacional. Foram mapeados conceitos e experimentos relacionados ao artivismo e identificadas contribuições para a alfabetização midiática e informacional (AMI). De tal modo, o objeto desta pesquisa teve potencial para criar uma investigação validada pela realidade escolar sobre como atender demandas trazidas pelas inovações tecnológicas, pela legislação atual e pelas necessidades de formação das novas gerações, ao mesmo tempo em que fez uma reflexão teórica sobre uma área do conhecimento ainda emergente, que é a AMI. A questão principal de tal experimento foi a busca sobre quais poderiam ser as contribuições do artivismo na formação de usuários críticos da cultura digital. Quanto à sua abordagem, a pesquisa é qualitativa. De acordo com a sua finalidade, a pesquisa é aplicada. Em relação aos procedimentos, a pesquisa é considerada participante. Os dados foram construídos de três formas: observação das oficinas, entrevistas não-estruturadas e análise do material produzido pelos alunos e alunas. Os dados construídos foram analisados por meio da semiótica social, complementada por categorias analíticas comumente usadas na análise de conteúdo audiovisual, além da investigação do significado dos dados qualitativos proporcionada pela análise de prosa. Os resultados sugerem que os participantes dominam habilidades básicas como identificar padrões, hierarquizar a informação, mas demonstram pouca familiaridade com a análise crítica de representações, o que reforça a relevância da AMI no currículo escolar.