Avaliação do desempenho funcional e da qualidade do estímulo domiciliar oferecido à criança com deficiência visual
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/283 |
Resumo: | Com intuito de explorar mais acerca do desempenho funcional de crianças com baixa visão, foram elaborados dois estudos. Para ambos, foram selecionadas 14 crianças, sete com baixa visão (32,29 ± 7,09 meses) e sete com visão normal (31,57 ± 6,90 meses). No primeiro, o objetivo foi comparar e correlacionar a influência dos estímulos presentes no ambiente domiciliar nas habilidades funcionais e no nível de assistência do cuidador na mobilidade de crianças com baixa visão e visão normal. Foi utilizado o questionário Affordances in the Home Environment for Motor Development-Self Report (AHEMD-SR) e o Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI) referente às partes I (habilidades funcionais) e II (assistência do cuidador) na área de mobilidade. Não houve diferença significativa entre as crianças com baixa visão e com visão normal nas habilidades funcionais (U=13,5; p=0,076) e no nível de assistência do cuidador (U=13,0; p=0,083), no entanto, houve correlação (r=+0,756; p=0,049) entre as partes I e II nas crianças com baixa visão. Os estímulos presentes no ambiente domiciliar apresentaram diferença entre as crianças com baixa visão e visão normal para AHEMD total (U=8,0; p=0,035), materiais de motricidade fina (U=7,5; p=0,024) e grossa (U=7,5; p=0,024). Entretanto, a classificação de ambas foi “média” de acordo com o AHEMD total. O segundo estudo avaliou a demanda de assistência do cuidador no desempenho das habilidades funcionais de autocuidado de crianças com baixa visão. Utilizou-se as partes I (habilidades funcionais) e II (assistência do cuidador) do PEDI na área de autocuidado. Não houve diferença nas habilidades funcionais (t=0655; p=0,525) e no nível de assistência do cuidador (t=0,902; p=0,385) entre as crianças, porém houve correlação entre as partes I e II nas crianças com baixa visão (r=+0,924; p=0,003) e com visão normal (r=+0,790; p=0,035). Diante dos resultados, verificou-se que as crianças com baixa visão não apresentaram diferenças nas habilidades funcionais e na assistência do cuidador na mobilidade e no autocuidado. E o ambiente domiciliar ofereceu oportunidades de estímulos razoáveis, o que favoreceu as habilidades funcionais e a assistência do cuidador na mobilidade. |