Metamorfose de uma professora ecologista: diálogos cotidianos que revelam “artes de fazer”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: EVANGELISTA, Kizzy Aparecida Ferraz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1781
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo narrar processos de metamorfose vivenciados por uma professora-pesquisadora-conversadora, na constituição de si, a partir de insights e reflexões atravessadas quando ingressou no mestrado em Educação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, no ano de 2021. Naquela ocasião, a pesquisadora tinha o intuito de narrar as transformações de suas práticas durante o período pandêmico (2020), porém, durante as leituras dos autores vinculados à Perspectiva Ecologista de Educação, a pesquisadora percebeu que a transformação não era um objeto fora de si, mas ela mesma tinha se transformado ao analisar suas práticas e vislumbrar suas “artes de fazer”. De natureza qualitativa, esta pesquisa busca aporte na pesquisa (auto)biográfica com elementos da narrativa ficcional e da bio:grafia (Reigota, 2008). Ao interpretar experiências, a narrativa ganha sua dimensão polifônica ao passo que a pesquisadora organiza o seu pensar em ciclos de (auto)formação, pois à medida que pratica a reflexão para narrar, narra para refletir (Corrêa et al, 2023). A partir da aventura do desnudar-se e da reflexão crítica sobre o seu fazer, a professora-pesquisadora-conversadora busca narrar os espaços que a preenchem e a identificam na trama da subjetividade. Ao refletir sobre o cotidiano, compreendi que minha formação como educadora não se limita à cursos formais. Para aprimorar minha prática, passei a analisá-la no contexto do meu cotidiano, reconhecendo erros e acertos e aprendendo com eles. Assim, tornei-me uma professora-pesquisadora-conversadora, testemunhando minha própria metamorfose. A visão ampliada pela ecologia não se restringiu apenas à análise das práticas durante a Pandemia; percebi que eu mesma estava em constante transformação. O olhar de Reigota (2008) e Certeau (1994) foi crucial, conduzindo-me a compreender que, mais do que refletir sobre minhas práticas, era essencial compreender quem eu me tornava por meio delas. Entendi que, além de sermos conduzidos por um currículo, formamos nossas concepções de existência e modos de vida que transcendem os limites da escola.