Intensidade da dor e Índice de Aldrete e Kroulik na sala de recuperação pós-anestésica
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/945 |
Resumo: | A dor é uma das principais complicações pós-operatórias, acarretando uma série de prejuízos ao paciente cirúrgico. Esta pesquisa teve como objetivo verificar a influência da intensidade da dor sobre os escores do Índice de Aldrete e Kroulik em pacientes submetidos à cirurgias eletivas, no pósoperatório imediato, na sala de recuperação pós-anestésica. Trata-se de um estudo não experimental, analítico, quantitativo. Os dados foram coletados na unidade de recuperação pós-anestésica, utilizando um instrumento que contemplava variáveis sóciodemográficas, clínicas, relacionadas ao procedimento anestésico-cirúrgico e relacionadas à analgesia. Participaram da pesquisa pacientes que foram submetidos à procedimentos cirúrgicos eletivos durante o período de coleta, com 18 anos ou mais, de ambos os sexos, perfazendo um total de 241 (n) pacientes. As variáveis qualitativas foram analisadas segundo estatística descritiva, e, para as quantitativas foram utilizadas medidas descritivas de centralidade e dispersão. Para associar as variáveis preditoras com o índice de Aldrete e Kroulik e com a presença de dor, foram utilizados Teste T de Student, Correlação de Pearson, Correlação de Spearman e Regressão Logística. O nível de significância considerado nesta pesquisa foi p< 0,05. Verificou-se que a maioria dos pacientes era do sexo masculino 140 (58,1%), com idade média de 48,50 anos, brancos 195 (80,9%), apresentavam hipertensão arterial sistêmica como principal comorbidade 48 (19,9%), e classificação ASA II 144 (59,8%). A especialidade cirúrgica mais frequente foi a ortopedia 54 (22,4%), de pequeno porte cirúrgico 178 (73,9%), com administração de raquianestesia 122 (50,6%). Complicações intraoperatórias ocorreram em 12 (5,0%) pacientes, sendo a hipotensão a mais frequente, cinco (2,07%). O tempo médio de duração da anestesia foi de 131,4 minutos, do procedimento cirúrgico foi de 89,88 minutos e o tempo médio depermanência na unidade de recuperação foi de 152,5 minutos. Quanto à analgesia, 232 (96,3%) pacientes receberam analgesia na sala de operações, sendo a associação entre analgésicos simples e anti-inflamatórios não esteroides a analgesia mais frequente 94 (40,4%). Em relação à analgesia pósoperatória, o esquema de prescrição mais frequente foi a analgesia de horário fixo 83 (34,5%), com a associação entre analgésicos simples, anti-inflamatórios não esteroides e analgésicos opióides 89 (36,9%). Observou-se que a média dos escores do Índice de Aldrete e Kroulik evoluíram positivamente durante a permanência dos pacientes na unidade de recuperação, bem como a evolução da intensidade da dor. Alterações fisiológicas na unidade de recuperação ocorreram com alta frequência durante os cinco momentos analisados, sendo a hipotermia a alteração mais frequente. A análise bivariada das variáveis preditoras sobre os escores do Índice de Aldrete e Kroulik demonstrou diferença estatística para o tipo de anestesia, evolução da dor e tempo de permanência na unidade de recuperação pós-anestésica. Entretanto, ajustando-se para potenciais confundidoras, a regressão linear múltipla demonstrou que apenas o tipo de anestesia, a evolução da dor e o tempo de permanência na unidade são estatisticamente significativos. Análise bivariada das variáveis preditoras sobre a intensidade da dor não demonstrou estatística significativa para nenhuma variável. Análise bivariada da intensidade da dor sobre a ocorrência de alterações fisiológicas não demonstrou estatística significativa. |