Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rembold, Simone Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/5964
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Resumo: |
A identificação de fatores de risco durante todo o período perioperatório propicia a identificação dos pacientes mais vulneráveis a complicações e que se beneficiariam de intervenções específicas. O diagnóstico de enfermagem Risco de recuperação cirúrgica retardada da NANDA International reúne fatores de risco cirúrgico, entretanto, por ser uma terminologia recente, não há estudos disponíveis sobre sua aplicação na prática. Os objetivos do estudo foram analisar o conceito do diagnóstico de enfermagem Risco de recuperação cirúrgica retardada, visando à sua clarificação e estabelecimento de definições operacionais; e verificar quais fatores de risco apresentam maior chance de estar associados aos casos de recuperação cirúrgica retardada quando comparados aos pacientes sem recuperação cirúrgica retardada. Inicialmente foi conduzida a análise do conceito do diagnóstico de acordo com o modelo proposto por Walker e Avant. Posteriormente realizou-se estudo caso controle, onde 71 casos foram comparados com 168controles. Os critérios para determinação dos casos foram: prolongamento do tempo de internação pós-operatório, reinternação, reoperação e evidência de interrupção da cicatrização da ferida operatória. A associação entre os fatores de risco com a ocorrência de recuperação cirúrgica retardada foi verificada pela aplicação do teste Qui-quadrado (χ2), quando havia grande número de observações. Aqueles fatores com pequeno número de observações foram testados pelo teste exato de Fischer. Os fatores de risco com maiores chances de associação ao retardo da recuperação foram subnutrição (OR=8,0), cirurgias infectadas (OR=7,64), delirium (OR=6,48), resposta emocional pós-operatória (OR=5,21), complicações intraoperatórias (OR=4,81), cirurgias contaminadas (OR=4,61), transfusão de hemoderivados (OR=4,25), dor (OR=3,68), anemia (OR=3,13), mobilidade prejudicada (OR=2,59), procedimento cirúrgico prolongado (OR=2,89). A identificação dos fatores de risco possibilita a tomada de decisão sobre as melhores intervenções de enfermagem para uma recuperação em um tempo mínimo e uma assistência segura |