Avaliação dos índices pré e pós-operatórios de cálcio, vitamina D e densitometria óssea em obesos submetidos ou não à cirurgia bariátrica no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: BARINI, Bruno Finoti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/851
Resumo: Introdução: A cada dia cresce o número de obesos no mundo, e a demanda pela cirurgia bariátrica acompanha esse crescimento. Distúrbios nutricionais são identificados com frequência, assim como suplementação vitamínica e prática de atividades físicas insuficientes. Este manejo pode desencadear complicações, tais como a perda da qualidade mineral óssea. Objetivo: Analisar o perfil do metabolismo ósseo nos pacientes antes ou depois da realização da cirurgia bariátrica pela técnica da derivação gástrica em Y de Roux realizadas no serviço de cirurgia bariátrica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, comparando as prevalências da suplementação vitamínica, exercício físico e das eventuais anormalidades nas dosagens do cálcio, vitamina D e densidade mineral óssea. Método: Foram analisados 24 pacientes em um corte transversal, e divididos em dois grupos distintos, um que realizou a cirurgia bariátrica e outro que não foi submetido ao procedimento. Foram comparados os níveis séricos de cálcio, vitamina D e a densidade mineral óssea e analisadas a prevalências de variáveis como suplementação vitamínica e exercícios físicos. Resultados: Quando os grupos submetidos ou não à cirurgia foram testados e comparados, foi verificado diferença estatística em relação ao IMC (p< 0,001), à maior prevalência de suplementação vitamínica no grupo operado (p=0,008) e à maior prevalência de deficiências da vitamina D (p=0,011) no grupo não operado. Por outro lado, não houve diferença estatística em relação à prevalência da prática de exercício físico entre os grupos (p=0,973), às alterações da DMO (p=0,223) e da dosagem de cálcio (p=0,474). Conclusões: Comparando-se os grupos acerca do uso da suplementação vitamínica, o grupo operado mostrou-se mais prevalente quanto ao uso da medicação, o que sugere que o paciente do ambulatório de Obesidade da UFTM cumpre com as orientações propostas. Este fato se associa à condição de melhor controle dos índices da vitamina D, enquanto que no grupo não operado, a prevalência de deficiência da vitamina foi marcante. Não foi constatado significância em relação à prevalência da prática de exercício físico, às alterações da densidade mineral óssea e à dosagem de cálcio entre os grupos.