Avaliação morfométrica do colágeno total, tipo I e tipo III e análise da expressão in situ de citocinas em queloides
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1343 |
Resumo: | Os queloides são resultantes de alterações fisiológicas no processo cicatricial. São caracterizados pelo crescimento além das bordas da lesão inicial e pela não regressão espontânea. Seus sinais e sintomas incluem dor, prurido, rubor e enrijecimento local e pode causar desconfortos psicológicos, devido à desfiguração estética muito comum nestas lesões. Caracteriza-se pela deposição excessiva de colágeno e diversas citocinas podem estar contribuindo na fisiopatologia. O objetivo deste estudo foi avaliar através de morfometria as fibras colágenas e analisar in situ a expressão das citocinas em lesões de queloides e compará-las ao grupo controle. Um total de 33 pacientes foram acompanhados no ambulatório da cirurgia plástica, tratados com triancinolona 20mg/ml intralesional e encaminhados para excisão da lesão. Os fragmentos foram armazenados em RNA later e em formol tamponado. O grupo controle constituiu-se de 40 fragmentos de cicatriz normal retiradas, em sua maioria, de pacientes secundíparas ou multíparas durante cesariana. Para a captura de imagens e quantificação das fibras colágenas foram utilizados o sistema Leica Qwin Plus® e Image J®. Os resultados demonstraram uma predominância do sexo feminino (60,60%), etnia não branca (60,60) e descendência negra direta (66,66%). Os queloides apresentaram aumento significativo no colágeno total e tipo III (p<0,0001; p=0,0001). Significativamente, a expressão de mRNA para o TGF-β nos queloides apresentou-se aumentada, a de IFN-γ, IFN-γR1 e IL-10 foram menores, sem diferença estatística para o IFN-γR1 e o TNF-α não apresentou diferença significativa (p<0,001; p=0,009; p=0,246; p=0,037; p=0,911) comparados ao grupo controle. Correlações entre colágeno tipo III a expressão de mRNA do TGF-β foram positivas e significativas (p=0,001, z= 3,210), do IFN-γ, IFN-γR1 e IL-10 negativa e significativa (p=0,015, z=-2,425; p=0,021, z=-2,303; p=0,014, z=-2,445) e do TNF-α sem diferença estatística (p=0,555, z=0,590). Dessa forma, com estes resultados, pode-se sugerir que as citocinas pró-infamatórias e anti-inflamatórias podem estar auxiliando diretamente na patogênese do queloide principalmente ao induzir uma cicatrização mais imatura, com síntese excessiva de colágeno e com contração cicatricial ineficiente. Além disso, o TGF-β parece ser o maior fator de indução da ativação e proliferação dos fibroblastos, sendo um alvo importante de estudos para elucidar a fisiopatologia do queloide. |