A escrita e a reescrita no sexto ano do Ensino Fundamental II: uma proposta de intervenção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: THEODORO, Nathália Regina Argenau Branco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras
Brasil
UFTM
Programa de Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/555
Resumo: Esta pesquisa, desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS), unidade local Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), campus de Uberaba/MG, fomentada pela CAPES, buscou investigar, a partir das produções textuais e da análise do Livro Didático de Português, de uma turma do 6º ano do ensino fundamental II, de escola pública da cidade de Morro Agudo/SP, a necessidade de o ensino da escrita e da reescrita estar fundamentado em concepção dialógica de linguagem, transcendendo a prática da produção de “redações” como pretexto para praticar a escrita. O objetivo geral é problematizar o processo de reescrita como parte constitutiva do aprendizado da escrita. Para tanto, adota os procedimentos metodológicos da sequência didática propostos por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2011). Entre vinte e nove textos produzidos pelos alunos, constitui como corpus vinte e quatro, pertencentes aos alunos que participaram de todas as fases de reescrita. Para a análise, foram selecionados quatro textos de cada versão produzida, denominadas primeira versão textual (1ª VT), primeira produção reescrita (1ª PR), segunda produção reescrita (2ª PR) – o conto de fadas às avessas. Analisamos, na 1ª PR, os níveis semânticos relacionados ao “o que dizer” do aluno; na 2ª PR, analisamos os níveis sintáticos, morfológicos, fonológicos, a estruturação textual e pontuação, relacionados ao “como dizer” (GERALDI, 2013). Em cada etapa de reescrita, a prática da análise linguística constitui-se como uma teoria fundamental para refletir sobre os recursos linguísticos em funcionamento. Tem como base teórica Geraldi (2003, 2008, 2013, 2015) e Mendonça (2006) sobre o ensino de Língua Portuguesa e a prática da análise linguística; Geraldi (2008), Van Dijk (2010) e Propp (2006) em relação às estruturas narrativas, com enfoque aos contos de fadas; Geraldi (2013), Garcia (2006), Koch, (2003), Mendonça (2006), entre outros, com relação à elaboração das oficinas. Os resultados das produções apontam que o contato com variados textos, as oficinas elaboradas a partir das dificuldades encontradas nas produções textuais, e, principalmente, o trabalho de intervenção com a reescrita por bilhetes textuais-interativos, segundo Ruiz (2015), possibilitaram melhorias significativas nas produções dos alunos e deram suporte à construção do conto de fadas às avessas.