Caracterização sociodemográfica, clínica e funcional de pacientes adultos com COVID-19 internados em UTI

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: PARANHOS, Darlisson Bueno
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro; Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação; Brasil; UFTM; Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
• Palavras-chave em Português: COVID-19.; Força muscular.; Funcionalidade.; Ventilação mecânica.; UTI.; Mobilidade.; Muscle strength.; Functionality.; Mechanical ventilation.; ICU.; Mobility.; CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
• Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1424

Aproximadamente 5% dos pacientes com COVID-19 que evoluem com a forma grave da doença necessitarão de internação em unidade de terapia intensiva (UTI). Pacientes que são internados em UTI, principalmente os que são submetidos à ventilação mecânica (VM), apresentam diminuição da força e trofismo muscular. O objetivo desta dissertação foi caracterizar o perfil sociodemográfico, clínico e funcional de pacientes adultos com COVID-19 internados em uma UTI. Um primeiro artigo foi realizado com o título “Perfil sociodemográfico, clínico e nível de mobilidade de pacientes com COVID-19 internados em UTI”, que teve por objetivo caracterizar o perfil sociodemográfico, clínico e nível de mobilidade de 192 pacientes com COVID-19 internados em UTI de acordo com o estado ventilatório e identificar os fatores associados a mortalidade nos pacientes que receberam VM durante internação na UTI. Neste estudo concluímos que pacientes que fizeram uso de VM permaneceram mais tempo internados na UTI e no hospital, tiveram maior mortalidade e menor nível de atividade física na admissão quando comparados aos pacientes sem VM. O segundo artigo redigido intitula-se “Capacidade funcional de indivíduos com COVID-19 criticamente enfermos durante a estadia na UTI: um estudo observacional prospectivo”, e teve por objetivo analisar os desfechos clínicos de indivíduos internados por COVID-19 de acordo com o estado funcional prévio à internação na UTI e verificar se existe associação da capacidade funcional (CF) com desfechos clínicos. Ainda, acompanhamos o comportamento da CF dos indivíduos sobreviventes à internação ao longo da estadia na UTI e investigamos se o declínio de CF está associado a piores desfechos físicos. Concluímos que Indivíduos com COVID-19 internados em UTI, previamente dependentes, apresentaram piores desfechos clínicos, como maior tempo de internação na UTI e no hospital e maior mortalidade quando comparados aos independentes. E aqueles que recebem alta da UTI, apresentam um declínio funcional importante.