Desfecho das complicações relacionadas ao uso de cateteres venosos centrais em Unidades de Terapia Intensiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SILVA, Jaciara Aparecida de Jesus
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/418
Resumo: A UTI é um setor de alta complexidade, dentre a vasta gama de intervenções realizadas no cliente dentro da terapia intensiva destacamos o uso do cateter venoso central (CVC). A manutenção do CVC exige conhecimento e habilidade para garantir um acesso vascular seguro e duradouro. No entanto, durante o tempo de permanência do dispositivo algumas complicações relacionadas ao material do cateter, calibre, local de punção, curativo utilizado, tipo de medicamento administrado e tempo de permanência podem acontecer. Conhecer as possíveis complicações que ocorrem com o cateter durante a sua permanência e o desfecho dessas complicações favorece o profissional de saúde na elaboração de estratégias de prevenção. Diante disso, essa pesquisa tem por objetivo estudo elucidar a ocorrência de retirada não eletiva, as principais complicações e os desfechos relacionados à utilização do CVC nos clientes internados na UTI. Tratase de um estudo descritivo, observacional, prospectivo, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi desenvolvida em um Hospital de ensino de Uberaba-MG no período de março a agosto de 2016. A população do estudo foi constituída por CVC inseridos em clientes internados nas UTI’s. Como resultado 75 (38,3%) cateteres apresentaram complicações, onde o desfecho de 55 (73,3%) foi à retirada não eletiva frente à descoberta da complicação. Os outros 121 (61,7%) cateteres tiveram como desfecho a retirada na alta do cliente para enfermaria 59 (48,7%), o óbito do cliente 25 (20,6%), a alta do cliente para enfermaria com o dispositivo (risco benefício) 27 (22,3%) e a retirada a critério médico 10 (8,2%). O tempo de permanência do dispositivo foi de 7,65. Quanto maior foi o número de complicações que o cateter apresentou, maiores foram às chances de perda do cateter (63,4). Este estudo vem destacar a importância da realização de outras pesquisas que possam contribuir para redução de complicações advindas do uso do CVC, e ressaltar que as complicações demandam maiores gastos para o sistema de saúde e aumentam os riscos de infecção dos clientes internados na UTI.