Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Karina Rangel da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15837
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Resumo: |
Introdução: O Cateter Central de Inserção Periférica é um dispositivo utilizado em ampla escala nas unidades de terapia intensiva devido seu baixo custo, inserção à beira leito, menor risco de complicações. Embora este dispositivo venha sendo implantado com muita frequência nas Unidades Intensivas, ainda é grande o número de evento desfavoráveis relacionadas ao cateter e o tempo de duração deste cateter na clientela neonatal está aquém do indicado para uso. O objetivo Geral foi analisar a medida do cateter central de inserção periférica instalados em recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva neonatal. Método: Trata-se de um estudo observacional, coorte prospectiva, com 24 recém-nascidos internados em duas instituições de referência no Rio de Janeiro no período de julho de 2019 a janeiro de 2020, por meio de um instrumento de coleta de dados. A análise dos dados foi por meio de cálculos estatísticos. O presente estudo teve aprovação no comitê de ética com registro 12126219.8.3001.5279. Resultados: Os neonatos participantes eram em sua maioria do sexo masculino (62,5%), nascidos com peso entre 570g e 1.196g (54,2%), tinham idade entre 1 e 7 dias (66,7%), e estavam em tratamento devido a prematuridade (70,8%). Os cateteres usados eram na maioria de silicone (54,2%); inseridos no membro superior direito (62,5%), na Basílica (37,5%) ou na Cubital Mediana (29,2%); com a ponta do cateter no terceiro espaço Intercostal (58,3%). Estima-se, daí que a tração ocorreu em (75,0%) dos cateteres inseridos e a distribuição de frequências do comprimento da tração, em centímetros eram entre 1 cm (33,3%) ou 2 cm (25,0%), e que o não uso de sedativos estão relacionados com a ocorrência. Em 91,7% dos casos a medida convencional é maior que a medida proposta, chegando a ser 5 cm maior. Discussão: Quando equiparado a medida convencional e a medida proposta pelo estudo, verifica-se que em (91,7%) dos casos, a medida convencional é maior que a medida proposta. Alguns centímetros já estabelecidos previamente antes da inserção com a medida convencional mostraram-se duvidosa, aja vista a ocorrência de tração em (75,0%) dos CCIP. Ainda, quanto menor o sucesso da posição correta do dispositivo, maiores serão os riscos ao recém-nascido, além da manipulação excessivo para manobras de tração Conclusão: Dentre os achados na amostra estudada, a pesquisa sugere que os cateteres sejam sempre inseridos com analgésicos, que os profissionais sejam capacitados a fazerem a inserção em menos tempo e que altere a medida convencional pela medida proposta uma vez que a medida convencional é maior que a medida proposta em 91,7% dos casos e a medida convencional maior está significativamente associada à tração. Sugere-se então, que a medida proposta de mensuração do CCIP para sua instalação em neonatos nesse estudo seja investigada em novos estudos a fim de emergir evidências científicas mais robustas. |