Tempo de reação de escolha em indivíduos após Acidente Vascular Encefálico (AVE).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: CAIRES, Tamise Aguiar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1585
Resumo: O alcance é um movimento comum em nosso dia a dia e se caracteriza como uma tarefa complexa, pois requer uma sequência de movimentos para que seja possível atingir o alvo. Indivíduos com Acidente Vascular Encefálico (AVE) tendem manifestar Tempo de Reação (TR) maior em tarefas com Tempo de Reação Simples e naquelas com Tempo de Reação de Escolha (TRE), nesta última o processamento neurológico tende a ser maior. Sendo assim os objetivos do presente estudo envolvem: 1) a realização de uma revisão sistemática da literatura para caracterizar os estudos que utilizaram o TRE como ferramenta de avaliação para protocolos de tratamento de intervenção em indivíduos com sequelas de AVE, e 2) desenvolver um estudo transversal com o objetivo de investigar se o TRE é diferente entre os membros superiores de indivíduos que sofreram AVE e se ele se altera após uma sessão de treino de alcance. Além disso, comparar se o acalce realizado cruzando a linha média apresenta TRE maior quando comparado ao alcance realizado sem cruzar a linha média e ainda verificar se há correlações entre o TRE e as variáveis utilizadas para a caracterização da amostra. Na Revisão Sistemática observamos que os artigos incluídos apresentaram diferentes desenhos metodológicos e protocolos de intervenção para o TRE, com avaliações variadas. Apesar disso, existem algumas similaridade em comparações individuais. Um fato comum para todos os estudos foi a diminuição do TRE após os protocolos propostos. Como o TRE está presente em nosso cotidiano em todas as atividades e se apresenta como uma prerrogativa para indivíduos que sofrem AVE, a presente revisão sistemática trás diferentes implicações práticas para o tratamento desses indivíduos, mostrando aos diferentes profissionais a importância de investigar e tratar o tempo de reação. Apesar da literatura ainda ser escassa em relação aos estudos que utilizam o TRE como método de avaliação para verificar o efeito dos protocolos de tratamento, podemos observar que ele é estudado, mostrando a relevância dessa temática para o tratamento destes indivíduos. Com os resultados do estudo transversal foi possível observar que apesar do TRE não se modificar com o treino, há diferença significativa quando membro contralateral não cruza a linda média e que há correlações entre o TRE e algumas das variáveis analisadas. Concluímos que treino proposto não foi capaz de diminuir o TRE, porém o fato de não cruzar a linha média trás indícios de que ele pode ser capaz de diminuir o TRE do membro contra e ipslateral. Além disso, podem existir correlações entre o TRE, a idade, o rastreio cognitivo e a capacidade sensório-motora de membro superior.