Corpo e corporeidade nas aulas de educação física escolar: o que é, como é, o que precisa mudar
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1753 |
Resumo: | Os estudos sobre o corpo, ao longo do tempo, foram numerosos na comunidade científica. As questões ditas objetivas, com relação ao ser humano, estão cada vez mais evidentes e claras para a ciência, mas o que é chamado de subjetivo continua obscuro e distante de se relacionar com o humano. A Fenomenologia auxilia, desde o final do século XIX e a primeira metade do século XX, áreas como a Psicologia, a Sociologia, a Educação e a Educação Física, dentre outras, a se debruçarem na compreensão e aproximação do que vem sendo desprezado e desconsiderado quando o assunto é humanidade. Autores como Husserl e Merleau-Ponty contribuíram sobremaneira para alavancar os estudos e conhecimentos dos fenômenos humanos. Na Educação, em especial na escola, a Corporeidade se destaca como teoria que pode ser o caminho para trilhar os conhecimentos sobre o humano no homem. Este estudo buscou trazer uma compreensão da percepção do Corpo e da Corporeidade para docentes e acadêmicos da área de Educação Física, com vivências no Ensino Básico da rede pública da cidade de Uberlândia/MG, por meio de experiências que pudessem despertar a necessidade de compreender o ser humano como foco do processo de ensino e aprendizagem e interpretá-lo como fenômeno que necessita ser entendido como ser com o mundo, consigo e com os outros, numa relação indissociável. Por meio de uma pesquisa qualitativa descritiva, professores/as e acadêmicos/as da rede pública (federal, estadual e municipal) responderam a uma pergunta (Que é Corpo e Corporeidade para você?) e participaram de um curso de extensão estruturado nos princípios da Fenomenologia e da Corporeidade. Após o curso, os/as participantes responderam novamente a um questionário e puderam refletir sobre suas concepções de Corpo e Corporeidade, além de explicitarem como foi experienciar oportunidades de vivências relacionadas à Fenomenologia e à Corporeidade (O que foi e Como foi participar do curso de extensão para sua formação e atuação profissional?). Conseguimos compreender que alguns/algumas participantes ainda têm o entendimento do corpo objetivado e que a Corporeidade é como se fosse a parte abstrata desse corpo. A maioria conseguiu entender a necessidade de pensar discentes como Corporeidades aprendentes e que precisam ser efetivamente percebidas nos ambientes educacionais. O pensar processos de ensino e aprendizagem ainda tem um foco muito diretivo para as burocratizações e pouco voltado para as Corporeidades presentes na sala de aula. As experiências baseadas na Fenomenologia e Corporeidade conseguiram estimular docentes e acadêmicos/as em formação a (re)pensarem sobre a necessidade de uma atitude fenomenológica para o favorecimento de ambientes mais humanizados dentro e fora das escolas. Percebemos que este estudo promoveu oportunidades de ampliação de conhecimentos para a Educação e a Educação Física, principalmente pelo fato de ofertar situações de compartilhamento de ensino e aprendizagem baseados numa proposta epistemológica pouco difundida na cidade, mas que, em nossa maneira de pensar, é fundamental para a formação de professores. |