Percepção da qualidade de vida e do bem-estar subjetivo de pessoas que adotaram animais na pandemia por COVID-19.
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1568 |
Resumo: | A pandemia por COVID-19, alterou drasticamente a vida das pessoas que passaram a experimentar sentimentos até então desconhecidos como medo e solidão. Por este motivo, algumas pessoas viram como uma alternativa para amenizar tais sentimentos, adotar um animal de estimação. Esta pesquisa tem como objetivo analisar a qualidade de vida por meio do bem-estar subjetivo de pessoas que adotaram animais na pandemia, onde os tutores discorreram sobre como foi a experiência da adoção, trazendo seus pontos positivos e os negativos advindos dessa convivência. Tratou-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa sendo que os dados coletados foram submetidos à análise temática proposta por Minayo. Os participantes foram selecionados por meio de cadastro de adoção pertencentes à uma Organização Não Governamental e também por meio de cadastros de adoções realizadas por protetoras independentes. Foram entrevistadas 18 pessoas, maiores de 18 anos, que adotaram animais na pandemia há no mínimo seis meses. Os resultados apontaram que a maioria das pessoas que adotaram animais na pandemia eram do sexo feminino, casados, entre 45-60 anos, todos os entrevistados tinham emprego fixo e a maior parte tinha renda igual ou superior à 4 salários mínimos. A maioria dos entrevistados que adotaram cães, já possuíam outro animal e referiram não possuir nenhuma doença. Com a análise dos discursos emergiram três categorias, intituladas: “O bem-estar decorrente da experiência da adoção de um animal de estimação” e as subcategorias: “Experiências da adoção de um animal de estimação”, “O animal de estimação como membro da família-amor incondicional” e “Experiências da adoção de um animal de estimação”. A segunda categoria denominada “Bem-estar como balanço positivo entre sentimentos positivos e negativos decorrentes da adoção de um animal de estimação” e as subcategorias “Sentimentos positivos relacionados à adoção de um animal de estimação” e “Aspectos negativos/preocupações relacionadas à adoção” e a terceira categoria denominada “Bem-estar holístico proporcionado pela adoção de um animal de estimação”. A pesquisa mostrou que a adoção de animais na pandemia é uma excelente alternativa terapêutica para todas as faixas etárias, trazendo aos seus tutores conforto, segurança, alegria e companhia; proporcionando-lhes sentimentos agradáveis advindos dessa convivência, interferindo positivamente na qualidade de vida, promovendo-lhes saúde. |