Olhares juvenis para as escolas: gaiolas ou asas? Um estudo em Uberaba MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SILVA, Mônica Izilda da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1118
Resumo: Frente às desigualdades educacionais que se arrastaram ao longo da história da educação do Ensino Médio, os jovens interrogam a escola quanto à função e ao sentido de se frequentar essa etapa, considerando os princípios democráticos, dialógicos e participativos, legitimando uma escola essencial ao pleno desenvolvimento humano. Partindo do cenário dos estudos sobre a temática, o desenvolvimento desta pesquisa foi delineado a partir do questionamento central: “Quais significados são atribuídos pelo jovem estudante de Ensino Médio às escolas da rede pública estadual de Uberaba-MG?”. Para responder a esse questionamento, elencou-se como objetivo principal do estudo compreender como se dá a relação dosjovens com as escolas, tendo em vista contribuir com o protagonismo juvenil e o Ensino Médio. Utilizamos a metodologia baseada numa investigação que compreendeu os espaços escolares e as relações nele estabelecidas. Para tanto, escutamos os jovens em grupos focais, realizados em três diferentes escolas públicas da cidade de Uberaba, situadas igualmente em três regiões diferentes do município (leste, oeste e norte). Em cada uma das escolas selecionadas, cada liderança protagonizou a organização dos Jovens para participarem dos grupos focais, totalizando 32 participantes nas três escolas. Os dados foram interpretados à luz da Análise de Conteúdo em diálogo com autores como Abramovay (2015), Charlot (2001), Dayrell (2007), Freire (1983, 1995, 1999) e Moran (2012), a partir de oito categorias definidas a priori: (i) Perfil dos jovens pesquisados quanto às características sociodemográficas e à tipologia familiar, (ii) História de vida e trajetória escolar, (iii) Perspectivas sobre a escola e a educação, (iv) Relações sociais na escola, (v) Cultura juvenil, (vi) Identidade, diversidade e convivência, (vii) Perspectiva de futuro e (viii) Que escola criticam e que escola querem os Jovens? Os resultados sugerem a compreensão dos papéis e da situação dos envolvidos a fim de delinear propostas e projetos que possam colaborar efetivamente para uma relação harmoniosa e significativa desses atores com a escola, como impulsionadora da aprendizagem escolar e de mundo. As falas dos jovens carecem de uma escola sem muros, multifacetada nas diferentes formas de envolvimento e de participação juvenis e que permita dialogar com o ser estudante, com o ser Jovem, respeitando os seus tempos e espaços, que seja mediadora e fundamentada na compreensão de qual escola querem os Jovens.