Sonhar uma escola: ser uma escola que forma para o trabalho não significa ser a empresa que os jovens trabalham
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18113 |
Resumo: | O presente trabalho visa o aprofundamento de discussões sobre a intencionalidade e as práticas pedagógicas da Política Pública permanente de Aprendizagem Profissional (AP), Lei n. 10.097/2000, no cotidiano de duas escolas do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-SP). Por meio do Programa Senac de Aprendizagem Comercial (PSAP), essa instituição atua no âmbito educativo, no desenvolvimento de competências profissionais. Concomitantemente, este trabalho desvia do campo do prescrito, pois seu propósito foi o de vivenciar e analisar por meio da pesquisa de campo com aprendizes e educadores quais espaços, momentos, diálogos e atividades no contexto da profissionalização possibilitam o desenvolvimento da liberdade, da criatividade, da inovação, de práticas democráticas, da arte e do protagonismo dos jovens. Trata-se do nível do não prescrito, de acompanhamento e análise de implicação de processos de subjetivação, identificados no contexto da oralidade, da gestualidade e das ações corpóreas. Do ponto de vista metodológico, por meio de um estudo de intervenção embasado nas pistas da cartografia social buscou-se ouvir as vozes e identificar as ações dos educandos que não estão contempladas no prescrito curricular, contudo, relevantes à formação integral dos jovens. O trabalho utilizou como principais referenciais teóricos autores como: Paulo Freire, Antonio Carlos Gomes da Costa, Marise Ramos, Acácia Kuenzer e Gaudêncio Frigotto para refletir sobre competências, educação como prática de liberdade e democracia e protagonismo juvenil; Michel Foucault, nas reflexões acerca da subjetivação, das práticas de si e de assujeitamento; e Marta Porto, para se basear nas discussões sobre a criatividade, arte e inovação em contextos sociopedagógicos. Um atravessamento que ocasionou em novos desdobramentos neste trabalho foi a crise de saúde e humanitária propagada pelo novo coronavírus (sarscov-2). Nesse caminho, há, nesta pesquisa, reflexões sobre aspectos de socialização, crise de emprego, luto e ensino remoto durante o período de pandemia. Este trabalho apresenta a discussão teórica dos conceitos e legislações acerca da Aprendizagem Profissional, a pesquisa de campo envolvendo jovens e educadores e as considerações finais. Entre as hipóteses apresentadas, destaca-se uma: apesar de não estarem previstos nos documentos curriculares, emergem ações e práticas por meio da arte e de outras expressões, para além do prescrito, que remetem ao cuidado de si e dos outros, às estratégias de resistência e que reforçam as juventudes na perspectiva da diversidade. |