Atitudes e conhecimento de enfermeiros de diferentes níveis assistenciais em relação à sexualidade do idoso
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/917 |
Resumo: | A sexualidade deve ser exercida ao longo de toda a vida e deve ser reconhecida como fator primordial à qualidade de vida. Dessa forma, a sexualidade do idoso torna-se parte importante da atuação profissional, como meio para substanciar o cuidado integral e holístico ao paciente. O presente estudo objetivou analisar a associação de variáveis sociodemográficas, ocupacionais e práticas do trabalho de enfermeiros de diferentes níveis assistenciais de um município de médio porte do interior de Minas Gerais sobre o conhecimento e as atitudes em relação à sexualidade do idoso. Trata-se de um estudo observacional, de corte transversal, de abordagem quantitativa, realizado com 221 enfermeiros de diferentes níveis assistenciais vinculados a instituições que prestam atendimento pelo SUS. Utilizaram-se 2 instrumentos, a escala ASKAS (Aging Sexual Knowledge And Attitudes Scale) e o questionário sociodemográficos, ocupacionais e de práticas do trabalho de enfermeiros em relação à sexualidade de idosos. A análise incluiu medidas descritivas, teste t Student correlação de Pearson e regressão linear múltipla (p <0,01). Houve prevalência do sexo feminino (81,9%); a maioria (74,2%) possuía especialização, atuava na assistência (67,9%), em nível de atenção terciária (57,9%). Do total, 86,0% afirmaram nunca ter participado de capacitações sobre a sexualidade do idoso, enquanto que 75,1% não aborda o tema sexualidade com idosos. A maioria dos enfermeiros, em sua prática de trabalho com idosos, não incentiva a realização de testes rápidos para HIV e Sífilis (65,6%). Observou bom conhecimento (média de 29,11) e atitude permissiva (média 12,00). Enfermeiros da Atenção Primária à Saúde apresentaram atitude, diante da sexualidade do idoso, significantemente mais positiva (p = 0,001) e houve relação estatisticamente significativa entre o conhecimento sobre a sexualidade dos idosos e a variável abordar a temática. O estudo revelou que enfermeiros não estão recebendo formação adequada sobre a sexualidade do idoso, não estão realizando orientações e abordagens da temática com idosos. Dessa forma, faz-se necessário o aumento de debates e treinamentos sobre a sexualidade do idoso, atentando-se para que os anseios dos profissionais em diferentes níveis assistenciais sejam atendidos, pois existem peculiaridades pertinentes à cada nível. |