Níveis de ansiedade e depressão em enfermeiros no contexto hospitalar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: COSTA, Daniel de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1720
Resumo: A saúde mental se relaciona ao bem-estar da mente e qualquer condição que possa afetá-la pode acarretar em algum tipo de transtorno, como ansiedade e depressão. Vários são os fatores que podem possibilitar estes agravos, mas aqueles relacionados à área profissional podem adoecer o indivíduo, seja por fatores de perfil sociodemográfico, ocupacionais ou de saúde. Enfermeiros que atuam em setores dentro de hospitais estão sob o risco de adoecimento mental. O estudo teve como objetivo avaliar os níveis de ansiedade e depressão em enfermeiros inseridos em um contexto hospitalar. A metodologia utilizada é a do tipo quantitativa, descritiva e seccional. A coleta de dados ocorreu a partir da distribuição de dois questionários autoaplicáveis, um de perfil sociodemográfico, ocupacional e de saúde e o outro a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, para os enfermeiros alocados nas dependências do Mário Palmério Hospital Universitário em Uberaba-MG. Como resultado obteve-se n=61 profissionais entrevistados, desses a maioria (91,8%) era do sexo feminino, idade (52,5%) de 30 a 49 anos, solteiros (50,8%), não possuem filhos (60,7%), renda (36%) acima de 5 salários mínimos, 1 vínculo (83,6%), atuando em setor assistencial (77%), do tipo crítico (45,9%), carga horária de 36 horas (50,8%), sem comorbidade (83,6%), não fazem uso de medicação (63,1%), sem acompanhamento psicológico/psiquiátrico (85,2%), não fazem uso de bebida alcoólica (67,2%) e nem de tabaco (98,4%) e já foram acometidos pela COVID-19 (62,3%). A significância estatística conforme a correlação de Person quando p < 0,05, foram para as variáveis: turno (p=0,008) para ansiedade e (p=0,05) para a depressão; uso de medicamento (p=0,01) e se faz uso de acompanhamento psicológico/psiquiátrico (p=0,05) para ansiedade, se possui comorbidade (p=0,02), uso de medicamento (p=0,05) e se faz uso de acompanhamento psicológico/psiquiátrico (p=0,02) para a depressão. Os maiores níveis de ansiedade estiveram relacionados ao sexo feminino e a quantidade de vínculo empregatício. Já em relação a depressão estiveram relacionados também ao sexo feminino e a idade. Sendo aqueles que atuam em setores de gestão apresentaram níveis maiores do que os atuantes em setores assistenciais. Conclui-se que alguns achados encontrados corroboram com a literatura. Portanto, faz-se necessário demais estudos que aprofundem acerca da temática.